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sábado, 22 de novembro de 2008

Previsões e loterias

O preço do barril de petróleo fechou na quinta-feira a US$ 49.62, mas no dia 3 de Julho chegou a ser cotado a US$ 145.29. Em pouco mais de quatro meses (na realidade, 140 dias) o ouro negro perdeu 63% do seu valor. Na época do pico considerava-se a hipótese de que chegaria aos 200, agora já se admite um recuo para 30 dólares.

Quem pressentiu a disparada? Quem augurou a queda?

Em sua ansiosa busca pela perfeição o ser humano ainda não conseguiu conformar-se com dois notáveis fracassos: não alcançar a imortalidade e sentir-se incapaz de prever o futuro. No primeiro caso, contenta-se modestamente com o aumento dos índices de longevidade. Mas no segundo resiste em reconhecer que a futurologia não é ciência exata.

A teoria dos jogos, a lei das probabilidades, a própria estatística e a matemática oferecem ferramentas capazes de minorar a impotência humana diante do inesperado e imprevisível. Teimoso, obcecado com a figura do profeta (mesmo sabendo que na antiguidade eram marginais que ousavam dizer a verdade aos poderosos), o homem moderno insiste na devoção à bola de cristal. Ainda prefere antever a conhecer.

Exemplo desta inclinação divinatória está na evolução da palavra cenário que designava os ambientes (ou paisagens) onde se desenrolavam ações ou representações e que agora significa também um conjunto de prognósticos.

Uma exibição de profetismo foi oferecida na quinta-feira pelo Conselho de Inteligência Nacional dos EUA (NIC, na sigla em inglês), que reúne as agências de inteligência e prepara a cada quatro anos, justamente no intervalo que antecede a posse do novo presidente, um documento onde se cruzam as tendências e projeções de médio prazo.

O prognóstico divulgado vai até 2025 e descortina um mundo multipolar ainda com os EUA exercendo o papel de superpotência no campo econômico e militar. Além de novos atores estatais – os conhecidos “emergentes” como China, Índia e Brasil – a boa notícia é que o estudo prevê o aparecimento de atores não-estatais, uma espécie de 3º Setor Globalizado com a participação de empresas, tribos, comunidades, entidades religiosas, ONGs, associações internacionais e tribos. A má notícia é que neste elenco será impossível evitar o aparecimento de organizações criminosas de grande porte.

Nenhuma novidade. Qualquer seminário, colóquio ou congresso sobre os próximos 10, 15 ou 17 anos seria capaz de fazer as mesmas prospecções com base nos desdobramentos da atual conjuntura. Mais complicado será determinar o momento em que as mudanças climáticas começarão a produzir as anunciadas calamidades, quando é que a proliferação nuclear escapará do controle internacional e como serão formatados e acionados os dispositivos para reverter a atual crise do sistema financeiro acordados na reunião do G-20 do passado fim de semana. Isso ninguém sabe.

Mais importante do que malabarismos futurísticos são os exercícios de realismo e eficácia. No lugar de imponderáveis previsões para enfrentar situações aleatórias e imaginárias, melhor optar por decisões corretas para fazer face ao presente. Os autores da Constituição dos EUA sabiam que não poderiam fazer uma carta magna definitiva, intocável, então a redigiram de forma compacta, mais atenta aos princípios do que ao casuísmo e até dotaram-na de emendas anti-emendas que a desvirtuassem.

Quando as lideranças do Velho Mundo, em meio aos escombros da 2ª Guerra Mundial pensaram num modelo de reconstrução dos seus países, escolheram um sistema de cooperação supranacional que tornou-se emblema dos novos tempos - a União Européia.

Ao criar um Ministério de Assuntos Estratégicos, o atual governo embarcou na mitologia do porvir, esquecido do devir, o vir-a-ser, a transformação constante, continua. Cada decisão precária e mambembe torna o futuro mais distante. Se o presidente Barack Obama não criar um sistema de atendimento médico universal, os EUA sequer chegarão a 2025 como potência mundial.

O futuro faz-se agora. Com competência. Os estragos institucionais que testemunhamos têm algo em comum: todos resultam de opções recentes, recentissimas, porem toscas, desenhadas para serem descartadas. Na loteria do amanhã, ganha quem aposta no hoje.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Preconceito racial

Quando ouço certos depoimentos eu simplesmente paraliso. Melhor dizendo, paralisava. Tenho uma arma: o teatro. E outra, a escrita. Mais uma, o berro. E mais uma: o voto: Ainda não completamos um mês desde que Obama foi eleito.
Foi nosso berro, nos EUA, contra tudo que achávamos que estava ruim, péssimo, escroto. Mas, mais que isso, foi um voto de confiança na mudança. Qual? Uma mudança radical de que os “Estados Unidos da Mente” (o nome de um espetáculo que estreei em 2004 no La MaMa, em NY, “The United States of the Mind, Anchorpectoris”) pudessem mandar à merda de uma vez por todas a sua imagem de racismo.

Hoje, dia da consciênscia negra, o Brasil se mostra mais racista do que nunca. Esconde seu racismo. Não somente é regido por brancos, mandado por eles, mas as cabeças ainda viram quando negros entram num restaurante chique ou quando uma família negra entra num Mercedez Benz ou num BMW ou Porsche.

Sim, vão me dizer o mesmo clichê que ouço há 4 décadas e, juro, não tenho mais saco: “bla, bla, bla, não é um problema de cor, mas sim de dinheiro e de educação, de cotas, classe social, disso e daquilo: BULLSHIT, digo eu.

O que tenho ouvido, vivendo na ponte entre três países, EUA, Inglaterra e Brasil, é o seguinte: Está cada vez mais CHOCANTE a questão racial – pesando contra o Brasil. E deveria ser assim? Pensem, deveria ser assim, Claudia, Luz, Anna, Dynha, Mileny (8 anos), Jose Junior?

Não quero e não irei entrar em longos estudos sociológicos aqui. Isso aqui é um blog. Mas o Brasil chega a ser um ACINTE na questão racial. Declaram um dia da consciência do negro e acham que com isso alertam pra algo. Que imbecilidade! Com isso, só fazem com que as pessoas, nós, os brancos azedos, alguns lotados da grana, planejem suas férias ou feriados alongados na quinta e enforquem a sexta, enquanto os negros subalternos, obviamente, terão que comparecer ao batente – como sempre – num regime quase praticamente “pré-pós” 1888, senão… RUA!!!!

Jean Michel Basquiat foi um dos maiores expoentes JOVENS da pintura americana dos anos 80. Morreu de overdose, mas continua sendo um ícone. Não quero fazer a longa lista, desde Colin Powell até Thurgood Marshall ou a própria Condy Rice ou Clarence Thomas, David Dinkins, Andrew Young, etc., ou de âncoras como Bryant Gumbell ou Sue Simmons e Ed Bradley (60 Minutes) que institucionalizaram muito antes do affirmative action a presença do negro na América. OPRAH WINFREY é a mulher mais PODEROSA do dia a dia da América. O livro que ela diz que TEM que ser lido será lido por 20 MILHÕES de brancos, hispânicos, negros, etc. E aí?

Minha lista poderia ser extensa se eu entrasse no mundo das artes cênicas (Sidney Poitier, James Earl Jones, Denzel Washington, Morgan Freeman, Lawrence Fishbourne, etc… Os altos salários de Hollywood). Dr. Martn Luther King: you did have a dream. We’re getting there. Malcom X, I still don’t know what to tell you, exactly. Jesse Jackson, Reverend Al Sharpton and Congressman Charlie Rangel, well… a new era is starting yes!

Dia da Consciência negra no Brasil pra que a brancalhada encha a cara? Não me façam rir.
No espetáculo que ensaio agora, no Rio, o ator (que acaba de se soltar do “pau-de- arara”, todo cheio de Hema-Thomas, quase cego, quase mudo, vai tateando o chão até que acha uma caixa de vinhos.
“UM BORDEAUX 1933!!!”- ele diz. “Que ano estranho!!” E bebe. E vomita. “Sangue, sangue humano. Sangue da ascenção!”
Continua tateando… e encontra outra caixa. Mais Vinho. Dessa vez um Barolo: “Um Barolo, 1945! A Queda! Numa mão, a ascenção, noutra a queda. Que curioso! Quanto sangue humano não deve estar contido nessas garrafas. Será que até o sangue de… ? Deixa pra lá.

Brasil, acorde: VOCÊ é RACISTA COM OU SEM FERIADO. O GIGANTE COMPLETAMENTE DORMENTE é um pais que adora ver negros no campo jogando ou no palco cantando ou na avenida rebolando e isso me leva a VOMITAR!

Graças a deus eu me orgulho, como não canso de dizer, de ligar a TV na CNN, ou na NBC ou CBS ou seja lá qual for, e ser DALTÔNICO e, chegando agora em janeiro, MORRER de ORGULHO de ter sido parte da campanha do meu presidente, Sir Barack OBAMA

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Titulo
Poatagem

Violentada

Violentada pelo marido aos 9 anos: nós temos os mesmos direitos que os homens?

Não é segredo que, em algumas culturas, pela tradição e pela miséria, as meninas são vendidas “em casamento” pelos pais. Isso acontece com as garotas em idades incrivelmente baixas, como 10 ou 12 anos, embora muitas destas culturas determinem, também, que se espere a transformação (fisiológica, ao menos) da criança em mulher para que o casamento seja consumado.

Ou seja, os maridos devem esperar suas púberes esposas menstruarem pela primeira vez antes de manter relações com elas.

O problema é que essa tradição guarda um monte de perigos. Em primeiro lugar, não é respeitado o desenvolvimento psicológico da menina que vira mulher; apenas se leva em conta o aspecto físico. As mulheres ocidentais sabem disso: quantas de nós não menstruram e ainda brincavam de casinha, sem pensar sequer em beijar na boca?

Outro problema: muitas vezes, o marido pode desrespeitar o “acordo de cavalheiros” que espera a maturidade física da menina. Foi o que aconteceu no Iêmen, onde uma menina de 9 anos, violentada pelo marido, está tentando a separação.

>> Leia a matéria na íntegra aqui

Nesses casos, quem protege a mulher? Quem entende os direitos femininos - e humanos - e briga por eles? Acima de querer mudar uma cultura milenar ou discutir as razões de um pai que aceita um dote de pouco mais de 2 mil dólares para entregar a filha de nove anos em casamento para um homem de 40, essa é a pergunta a ser feita em todas as sociedades — ocidentais e orientais, cristãs ou muçulmanas, ricas ou pobres: nós temos os mesmos direitos que os homens?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Alimentos contra o envelecimento

Envelhecer! Palavra temida por muitas mulheres que buscam manter a boa forma física longe das expressões marcantes como rugas, pele flácida e cabelos brancos. Entretanto, existe um aliado natural e que está ao alcance de todos, os alimentos.

Substâncias antioxidantes existentes em alguns alimentos são capazes de proteger a pele contra os radicais livres, moléculas tóxicas formadas pelo corpo que atuam danificando as membranas celulares e, consequentemente, contribuindo para o envelhecimento precoce.

Os bons hábitos alimentares podem refletir positivamente no nosso corpo. A ingestão de alimentos ricos em vitamina A, C e E ajudam a impedir a ação corrosiva dos radicais livres nas células do organismo. As frutas cítricas (acerola, abacaxi, laranja e limão), por exemplo, por serem ricas em vitamina C irrigam e oxigenam a pele, agem contra o aparecimento de varizes e celulite, previnem rugas e flacidez e participam da produção de colágeno. Já o chá verde, o morango e a uva possuem polifenóis (antioxidante) que estimulam as funções do fígado, garantem maior disposição, tornam a pele mais saudável e bonita, além de prevenir o envelhecimento.

Hoje os nutricionistas ressaltam a importância doa alimentos como benéficos no combate as substâncias degenerativas. “O consumo de soja e derivados é um grande exemplo, uma vez que contêm isoflavonas (substância que possuem ação semelhante ao hormônio feminino estrogênio) que são decisivas para evitar o ressecamento da pele e melhorar a elasticidade, garantindo uma pele mais jovem e saudável”, garante a nutricionista Dra. Roseli Rossi.

Ela ainda ressalta que a alimentação pode ajudar muito no processo de retardar o envelhecimento, porém coloca como observação a dieta que está sendo feita. “É preciso ter cautela na dieta, pois alguns alimentos em vez de ajudar, atrapalham. O envelhecimento é um processo inflamatório microscópico de células e o consumo de alimentos com elevado nível de carboidratos refinados, gorduras saturadas, trans, sódio e calorias faz o organismo produzir mais substâncias inflamatórias e, consequentemente, acelera o processo degenerativo das células do corpo”.

Ter um estilo de vida saudável, praticar atividades físicas e, principalmente, cuidar da alimentação é construir barreiras contra o envelhecimento. Por isso, a nutricionista Roseli Rossi elaborou uma lista com dicas de alimentos que podem te ajudar a retardar o envelhecimento. Veja!

*Vitamina E: fundamental para retardar o envelhecimento dos tecidos por contribuir para manter a elasticidade natural e enrijecimento dos tecidos.
Fontes: óleos vegetais, gérmen de trigo, nozes, sementes, grãos inteiros e os vegetais de folhas verdes.

*Selênio: é um oligoelemento, poderoso antioxidante, e essencial para o funcionamento normal do sistema imunológico e glândulas de tireóide.
Fontes: carnes, oleaginosas (castanha do Pará, castanha de caju, amêndoas, nozes), cereais integrais, ovos, leite e derivados.

*Zinco: necessário para a síntese de enzimas relacionadas à ação antioxidante, cicatrização e produção de colágeno. Possui relação com a manutenção de uma pele saudável, ou seja, sua deficiência ocasiona lesões em pele, má cicatrização, acne, manchas brancas nas unhas, entre outros problemas.
Fontes: carnes, aves, frutos do mar, laticínios, feijões, lentilhas, nozes, sementes (em especial a de abóbora) e cereais integrais.

*Bioflavonóides: são componentes das plantas que agem como antioxidantes. Além de proteger a vitamina C de uma possível oxidação no sangue, permite que o corpo seja beneficiado por uma ação mais ampla da vitamina. Possui propriedades anti-alérgicas, anti-inflamatórias, anti-bactericidas, anti-virais e anti-oxidantes, prevenindo contra o envelhecimento precoce.
Fontes: frutas cítricas e uvas vermelhas ou escuras.

*Carotenóides: oferece proteção contra algumas doenças degenerativas, como certos tipos de câncer, doenças cardiovasculares e catarata. Inibe a modificação decorrente a ação oxidativa, influencia positivamente no processo aterosclerótico e, consequentemente, a progressão de doenças coronarianas.
Fonte: Frutas e vegetais amarelados a alaranjados, brócolis e escarola.

*Licopeno: pertencente ao grupo dos carotenóides, possui poder antioxidante, prevenindo o envelhecimento precoce. Tem ação anticancerígena, principalmente com relação ao câncer de próstata.
Fontes: principalmente no tomate, de preferência cozido (Ex: Molho de tomate).

*Ômega 3: o ácido graxo essencial ômega 3, classificado como uma gorduras poliinsaturadas controla a entrada e a saída de compostos pelas células, uma vez que estas gorduras fazem parte das membranas celulares. Também são as principais fontes de energia celular.
Fontes: peixes de águas frias, óleo de linhaça, óleo de soja e óleo de canola.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eleição americana

NÃO SERIA exagero dizer que os americanos estão com os nervos à flor da pele. Esta temporada eleitoral interminável cobrou seu preço de amizades, casamentos e relações com colegas de trabalho. Nossos nervos estão no limite.
Está. Quase. No. Fim. Um novo presidente será eleito, finalmente, e … bom, e aí?
Por mais que nós, americanos, gostemos de reclamar da política, também gostamos das discussões, das brigas internas, dos bate-bocas com os adversários externos, do debate belo e hediondo sobre o papel que o governo deve exercer em nossas vidas.
É tudo uma grande confusão, mas é nossa confusão. Mesmo assim, esta era particular na história americana testou para valer nosso bom humor habitual. Desde o 11 de Setembro nosso país vive em estados alternados de choque, negação, histeria e mal-estar.
A Guerra do Iraque nos dividiu, colocando vizinho contra vizinho. A crise econômica levou os americanos de classe média a voltar-se contra aqueles cuja cobiça nos levou à beira do colapso.
Raiva e ansiedade são as emoções que nos dominam. Como todo o mundo já observou, ou vamos eleger o primeiro presidente afro-descendente, ou a primeira vice-presidente mulher. Bravo.
Mas os desafios que este presidente vai enfrentar acabarão logo com nossos aplausos autocongratulatórios. A Guerra no Iraque pode mudar de rumo, dependendo de quem vencer a eleição. A ameaça do terrorismo persiste. A maioria dos americanos compreende, em algum nível, que em algum momento nos próximos anos seremos obrigados a defender nosso país.
O fato de estarmos aguardando a próxima catástrofe -uma bomba escondida numa mala ou uma explosão no sistema de transporte de massas- faz a Guerra Fria parecer algo de um passado até pitoresco. Naquela época, pelo menos, sabíamos quem era o inimigo; sabíamos que ele era suficientemente lúcido para não querer morrer conosco.
Nosso novo inimigo não se importa com isso.
Esta eleição também tem o potencial de assinalar uma mudança de gerações. A chapa McCain-Palin representa não apenas o velho, mas o tradicional. Personifica a memória institucional da América.
Obama representa o novo, o progressista, o que ainda não foi testado. Mas ele ingressa na luta com uma legião de jovens cheios de esperança e sedentos por mudanças. Os jovens sempre são assim.
Finalmente, esta eleição opôs o chamado “americano comum” (Joe, o encanador, ou Joe Six-Pack, aquele que compra um engradado de seis cervejas) às elites, vistas como tal. McCain e Palin alimentaram esse fogo com ferocidade indecorosa, cavando fissuras profundas num momento em que não podemos nos dar ao luxo de ter nenhuma.
Assim, o desafio maior do próximo presidente será lançar uma ponte sobre o abismo que nos separa e tentar alisar o gramado do campo comum onde jogamos. Nada fácil.
Se Obama perder a eleição, os afro-descendentes provavelmente sentirão que ficaram de escanteio. De novo. McCain terá dificuldade em convencê-los de que não é o caso, graças à eficácia de Palin em levantar suspeitas de que Obama não é exatamente um de nós. Talvez o discurso de “eles e nós” não tivesse a intenção de alimentar o mal-estar racial, mas foi apreendido assim. Se McCain vencer, os efeitos sobre a harmonia racial serão sentidos por muito, muito tempo.
O que virá a seguir, então?
Esperança e mudança, a julgar pelas pesquisas.
A esperança pode ser uma curva que não permite divisar o que vem a seguir, e a mudança pode não passar de uma promessa vazia, na qual só os inexperientes acreditam, mas elas não podem nos prejudicar, neste momento em que os americanos tentam lembrar quem são. Para melhor ou para pior, estamos nisto juntos. E as coisas vão se agravar.
Precisamos de uma mão calma e firme no leme.

 
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