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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Guerra na Faixa de Gaza

Israel abandonou a Faixa de Gaza em 2005 depois de 38 anos de ocupação ilícita. No último dia 19, o Hamas propôs ao governo israelense uma prorrogação do cessar-fogo, avençado entre as partes por seis meses e respeitado por ambas relativamente. O Hamas derrotou, em eleições livres, o presidente da autoridade palestina Mahmud Abbas em 2007 e se apossou institucionalmente da área, excluindo os co-irmãos do Fatah de seu governo. O Hamas nasceu em 1987 na cidade de Gaza, para combater a ocupação ilegal de Israel. Seu objetivo – legítimo – é o de criar um Estado muçulmano do Rio Jordão até o mar, sem destruir Israel. A Faixa é um dos lugares mais pobres do mundo: equivale a um depósito de ferro velho. Já o Estado israelense é rico e poderoso, com braços fortes no mundo todo.


Há poucos dias lançou 200 foguetes contra o sul de Israel. Existem duas razões muito claras para a retaliação, um verdadeiro excesso doloso na legítima defesa de seu território, atacado imprudentemente pelo grupo palestino. Haverá eleições em Israel em fevereiro de 2009. A candidata do Partido Kadima, Tzipi Livni, atual ministra das relações exteriores está empatada com o ultradireitista (sionista) Benjamin Netanyahu. O ex-primeiro ministro kadista Ehud Olmert caiu por improbidade. O contra-ataque tem motivação eleitoral: a situação não pode demonstrar fraqueza, inclusive, em conseqüência do episódio Ehud. A outra razão chama-se Barack Obama. Todo o espectro político de Israel apoiou John McCain, tanto que George Bush, o Napoleão III, o idiota, soltou nota, agora, acusando o Hamas de desencadear a guerra, poupando Tel Aviv. Obama vê a Palestina com olhos democráticos e sociais e apóia sua autodeterminação. Sabe que, sem solução em curto prazo para o conflito, a Faixa de Gaza vai se transformar em um celeiro de terroristas, prontos para agir nos EUA e em qualquer país da Europa – que condena o Hamas e o alista entre os grupos de terror.



O contra-ataque de Israel, que já matou civis e crianças aos milhares, criou situação sem controle na região. O Egito prepara-se, veladamente, para uma guerra contra Tel Aviv, por recear pressão muçulmana em suas fronteiras. O Líbano está em pânico. Os iraquianos, iranianos e afegãos fazem protestos contra a retaliação israelense, por meio de panelaços. A Turquia teme nova revolta dos curdos do norte do Iraque – estimulados por este ato do Kadima. Os grupos terroristas têm agora mais um pretexto para surpreender o Ocidente, com golpes mais do que condenáveis, como o de Mumbai na Índia.

Reprodução

Bandeira do Hamas
O ataque aéreo israelense iniciou-se quando crianças palestinas saiam de seus colégios. Israel prepara-se para reinvadir a Faixa por terra e por mar. O Hamas avisa que vai lutar até a última gota de sangue. O editorial do “El País” de hoje afirma que “a retórica é um sucedâneo pobre para ação”, ou seja, que de nada adianta a mera condenação internacional dos atos do Kadima e dos do Hamas. Conclui que “não se divisa mais do que ódio e morte no Oriente Médio”. Ódio e morte que vão atingir também os países ocidentais em breve. Diante de impasse crônico do conflito israelo-palestino, veio-me à tona o trecho inicial do poema “Science fiction”, datado de 1961, de Carlos Drummond de Andrade: “O marciano encontrou-me na rua/ e teve medo de minha impossibilidade humana./ Como pode existir, pensou consigo, um ser/ que no existir põe tamanha anulação da existência?”.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Recessão

Qual seria? Tudo bem, já estamos ouvindo que as coisas vão de mal a pior. Péssimas, pra dizer a verdade. Ninguém gasta mais um tostão em nada. Restaurantes vazios, lojas às moscas, os gigantes da automotive industry entregues às traças e… o mundo um grande cenário de teatro pós-moderno. O que seria isso? Bem, aqueles escombros pós-explosão nuclear que adorávamos colocar no palco: “ruínas que ainda estavam lá onde eu brincava quando menino”, lembranças de Hiroshima, Dresden, etc. Algo como um reator nuclear rachado ou uma hipótese pessimista da pior catástrofe dada errada (ou “Dada” errada: uma Roda de Bicicleta de Duchamp no meio dos escombros!). Uma mulher enterrada como se fosse num holocausto moderno berrando HELP ou HILFE ou SOCORRO mesmo e nem um único ouvido mais a escutá-la no bairro tradicional de Alfama, em Lisboa, ou na Lapa do Rio, onde um rato assado passa por churrasquinho e túnicas africanas lindas apontam que todo dia se comemora o último dia do fim do mundo.

Não, nesses lugares não existe recessão! Não existe a “nova” recessão, porque SEMPRE houve recessão. Então, qualquer novo anúncio passa batido ou vira piada, um gol contra ou mais uma dessas lorotas que se contam no “mundo estrangeiro ultramarino”. Interessante.

Homens iscas. Nada os mordem. Estão lá para serem mordidos, mas nada os mordem.

Diluem suas águas minerais com água da bica. Não se trata de recessão, Zé Mané? Não seria essa a ordem do dia? Então vamos às perguntas básicas: por que os presidentes das nações mentem tanto? Por que não aprendemos NUNCA com o desenrolar da história que a própria história não passa de uma ilusão, assim como uma mera encenação teatral? Ah, claro, e como encenação, o que sobra não chega a ser propriamente um registro físico, documental, mas o que se ESCREVE a respeito dela. E esses escritos são ficção PURA. Melhor ainda, IMPURA. Conclusão: não aprendemos! Somos imbecis? Reagimos a impulsos Pavlovianos? Não nos desenvolvemos? Como seres humanos continuamos a levantar a perna para cada poste que encontramos para mijar? Tão simples ou imbecil quanto isso? Vamos sempre repetir os erros históricos e lorotas de ‘notas oficiais’ para sempre? SEMPRE? Na capa da Folha de sábado, a enorme manchete:

“A crise econômica eliminou 533 mil postos de trabalho nos Estados Unidos em novembro, elevando a taxa de desemprego de 6,5% para 6,7%, segundo informou o Departamento do Trabalho. É o maior corte de vagas em um mês no país desde 1974. Há hoje 10,3 milhões de desempregados nos EUA. Os dados são de novembro, que registrou a 11ª queda mensal consecutiva.”

“Estamos todos PENETRADOS”

 
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