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sábado, 10 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Resgate de navio do século xvII

China inicia resgate de navio do século XVII no sul do país

Embarcação naufragou carregada com 10 mil valiosas peças de porcelana e está a 27 metros de profundidade

Efe

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PEQUIM - As autoridades chinesas iniciaram os trabalhos para recuperar um navio que naufragou há quatro séculos em águas do sul do país com 10 mil valiosas peças de porcelana, informou o oficial China Daily.



Os trabalhos começaram perto da ilha de Nanao, no extremo sul da província de Cantão, onde os restos do navio descansam a 27 metros de profundidade.



O navio conta com peças de porcelana da época Wanli (1573-1620) pertencentes à dinastia Ming, segundo explicou Chen Jianwu, porta-voz do Governo de Nanao.



A embarcação tem 25,5 metros de comprimento, sete de largura e se acredita que possa sair à superfície em meados de dezembro, se as condições meteorológicas o permitirem.



Os restos do naufrágio foram encontrados em maio de 2007, e durante os últimos dois anos especialistas em arqueologia realizaram trabalhos de limpeza e outros preparativos para permitir o resgate do navio e sua valiosa carga.

sábado, 26 de setembro de 2009

Micro-ondas na lua

A água recentemente descoberta na Lua pode ajudar a sustentar astronautas nesse satélite da Terra e até mesmo impulsionar missões para Marte, se sua "colheita" puder ser colocada em prática.

Mas como extrair água que está provavelmente encerrada em pequenas concentrações de gelo no solo lunar? Micro-ondas podem ser a chave, de acordo com trabalho de Edwin Ethridge, do Centro de Voo Espacial Marshall da Nasa (agência espacial norte-americana) e William Kaukler, da Universidade do Alabama, que demonstraram a técnica pela primeira vez em 2006.
Nasa
Foto de missão da Nasa à Lua; cientistas indicam micro-ondas para extrair água do satélite, utilizando técnica demonstrada em 2006
Foto de missão da Nasa à Lua; cientistas indicam micro-ondas para extrair água do satélite, utilizando técnica demonstrada em 2006

Eles usaram um forno micro-ondas comum em uma simulação do solo lunar, com temperaturas que chegam a 150 graus Celsius negativos.

Ao manter o modelo de solo no vácuo para simular as condições lunares, eles descobriram que esquentá-lo para apenas 50 graus Celsius negativos com micro-ondas fazia o gelo sublimar --transformar-se diretamente de sólido para vapor.

O vapor então se difundia dos poros sob pressão mais alta no solo para o vácuo de baixa pressão acima.

Na Lua, o vapor poderia ser coletado utilizando-se uma placa de metal fria acima do solo. O vapor d´água subindo seria então condensado como se fosse geada --uma camada de cristais de gelo-- e seria possível então raspar e coletar o material, diz Kaukler.

Ressecar e processar o solo lunar a altas temperaturas para obter água poderia também liberar oxigênio e hidrogênio para combustível do foguete, entre outros usos.

De todo modo, a água no satélite não parece ser muito abundante. Uma área equivalente a um campo de beisebol de solo lunar forneceria apenas um copo de água, calcula Carle Pieters, da Brown University, Rhode Island (EUA).

Pieters foi um dos cientistas que analisaram os resultados da missão indiana Chandrayaan-1, uma das que trouxeram conclusões sobre a água na Lua.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Refrigerantes e cancer

Em uma pesquisa com 24 refrigerantes, a Pro Teste --Associação Brasileira de Defesa do Consumidor-- verificou que 7 têm benzeno, substância potencialmente cancerígena. O benzeno surge da reação do ácido benzoico com a vitamina C. Como não há regra para a quantidade do composto em refrigerantes, usou-se o limite para água potável: 5 microgramas por litro.

Os casos mais preocupantes foram o da Sukita Zero, que tinha 20 microgramas, e o da Fanta Light, com 7,5 microgramas. Os outros cinco produtos estavam abaixo desse limite. São eles: Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita.

Fernanda Ribeiro, técnica da Pro Teste, diz que é difícil estudar a relação direta entre o benzeno e o câncer em humanos, mas que já se sabe que a substância tem alto potencial carcinogênico e que, se consumida regularmente, pode favorecer tumores. "Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há limite seguro para ingestão dessa substância", diz.

A química Arline Abel Arcuri, pesquisadora da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) e integrante da Comissão Nacional Permanente do Benzeno, diz que o composto vem sendo relacionado especialmente a leucemias e, mais recentemente, também ao linfoma.

O fato de entrar em contato com o benzeno não significa necessariamente que a pessoa vá ter câncer --há organismos mais e menos suscetíveis. "Mas não somos um tubo de ensaio para saber se resistimos ou não, e não há limites seguros de tolerância. O ideal, então, é não consumir", diz Arcuri.

O benzeno está presente no ambiente, decorrente principalmente da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Na indústria, é matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon.

Nesse caso, não contamina o consumidor por se transformar em outros compostos. A principal preocupação é proteger o trabalhador da indústria.

O efeito do benzeno é lento, mas, quanto maior o tempo de exposição e a quantidade do composto, maior a probabilidade de desenvolver o tumor.

domingo, 20 de setembro de 2009

Ratos voltam a andar

Ratos paraplégicos conseguiram voltar a andar - e correr - depois de terem sido submetidos a estímulos elétricos combinados a um treinamento intenso e medicamentos, segundo um estudo publicado na internet neste domingo pela revista Nature Neuroscience.

O experimento relata que ratos que ficaram paraplégicos depois de terem fibras nervosas cortadas conseguiram voltar a caminhar, sem que as fibras afetadas tenham sido restauradas ou que os circuitos nervosos que conectam a médula espinhal ao cérebro tenham sido restabelecidos.

A experiência pode trazer benefícios para pessoas que sofreram lesões na medula, apontam os pesquisadores.

"A medula espinhal contém circuitos nervosos que podem gerar uma atividade rítmica sem 'input' do cérebro, ou seja, sem a influência ou informações deste órgão, para ativar os músculos das patas traseiras de maneira tal que pareça o caminhar", explicou Reggie Edgerton, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, co-autor do estudo.

Os pesquisadores cortaram a medula espinhal de ratos adultos e aplicaram impulsos elétricos epidurais (entre as vértebras e a membrana externa do sistema nervoso) por baixo do corte, na altura das vértebras lombares.

Além disso, ministraram aos roedores moléculas com efeitos semelhantes à serotonina, substância que atua a nível neurológico (neurotransmissor).

O movimento das esteiras sobre as quais foram colocados, os impulsos e as moléculas absorvidas ativaram diretamente uma rede de neurônios e fizeram com que os ratos voltassem a se mover como se estivessem caminhando.

Após várias semanas de treinamento sobre a esteira, os ratos recuperaram a capacidade de caminhar suportando seu próprio peso, andando para frente, para trás, para os lados e até em ritmo veloz. No entanto, foram incapazes de caminhar por iniciativa própria.

Isto significa que a medula espinhal é "quase capaz de processos cognitivos", indicou por sua vez Grégoire Courtine, da Universidade de Zurique (Suíça), co-autor do estudo.

A medula "pode compreender que o ambiente exterior muda, e então interpretar esta informação para modificar a maneira de ativar os músculos", disse Courtine à AFP.

Agora, os pesquisadores estão trabalhando para desenvolver um tratamento para o homem baseado nesta experiência, que poderá ficar pronto dentro de quatro anos, acrescentou Courtine.

O tratamento, com ou sem medicamentos, poderá ser utilizado em vítimas de lesões graves da medula, que em cerca da metade dos casos são consequência de acidentes de trânsito e afetam principalmente jovens entre 16 e 30 anos de idade.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Suiços e a carne do Brasil

Estudo pede que suíços não consumam carne e mamão do Brasil

De acordo dados, os produtos brasileiros contribuem para o efeito estufa e a diminuição da biodiversidade

Efe

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GENEBRA - Um estudo recomenda que os suíços não consumam carne bovina nem mamões papaia do Brasil por causa da repercussão de seus sistemas de produção sobre o clima. O levantamento feito na Suíça analisou a influência dos produtos de origem animal e vegetal no meio ambiente em vários países.



Veja também:

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link Derretimento no Ártico pode afetar 25% da população mundial

link Mundo deve estar pronto para crise climática, diz Reino Unido

link Mudança no clima custará US$ 400 bi anuais, diz estudo

especialExpansão econômica vs. sustentabilidade

especialMapa da emissão de carbono



Segundo os pesquisadores, "a carne bovina procedente do Brasil tem forte influência sobre nosso clima, porque o gado é abatido a uma idade mais tardia devido a um sistema de produção diferente, de modo que, com uma vida mais longa, emitem um volume maior de gás metano, que gera efeito estufa".



Além disso, o estudo destaca que "a forte demanda por carne proveniente do exterior provoca uma intensificação da destruição das selvas tropicais para satisfazer o mercado", o que afeta não só a biodiversidade vegetal e animal, mas também tem efeitos muito nocivos para o clima.



Os pesquisadores apresentaram suas conclusões em uma conferência realizada na sede do Agroscope, organismo dependente do Ministério da Agricultura suíço, em Zurique.



Os responsáveis pelo estudo também sustentam que, se o cultivo de mamão papaia no Brasil produz poucos gases estufa, "o transporte por avião até a Suíça eleva as emissões a um nível muito superior ao de todas as outras frutas".O transporte também foi apontado como um impedimento para o consumo de maçãs argentinas.



Atlanti Bieri, porta-voz do Agroscope, disse à Agência Efe que o estudo comparou os produtos de origem animal e vegetal de muitos países.



"O Brasil e a Argentina são mencionados em algumas das comparações porque esses produtos são vendidos nas lojas suíças, e o que estamos dizendo é que, no momento de comprar, é preciso levar em conta as consequências para o meio ambiente", afirmou Bieri.



O porta-voz ainda explicou que os consumidores suíços estão preocupados com assuntos como a sobrevivência da floresta tropical, e daí essas recomendações. Além disso, com o transporte, esses produtos emitem mais gás carbônico do que os alimentos locais, o que também ocorreria se maçãs suíças fossem vendidas na Argentina, por exemplo.



Os especialistas também recomendaram aos suíços para que, no momento de comprar carne nacional, deem preferência à suína frente à bovina, pois "o impacto ambiental dos bovinos é até quatro vezes superior por cada quilo de carne", já que as emissões de gás metano entre os suínos são muito menores.

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hipocrisia

Ter, 15/09/09 15:29 , thiagomyfriend@estadao.com.br

Porque que eles nao lutam contra os paraisos fiscais, as operaçoes "offshore"? Um pais que depende do dinheiro lavado.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bactérias nos chuveiros

WASHINGTON - Um estudo afirma que chuveiros podem abrigar uma pequena bactéria que é arremessada no rosto de quem toma banho. Pessoas com sistemas imunológicos normais têm pouco a temer, mas esses micróbios podem se tornar um problema para pessoas com fibrose cística ou aids, pessoas que passam por tratamentos contra o câncer ou aqueles que recentemente receberam um transplante de órgão.



Pesquisadores da Universidade do Colorado testaram 45 chuveiros em cinco estados dos Estados Unidos como parte de um estudo mais de microbiologia do ar e da água nas residências, escolas e prédios públicos. Eles relatam suas descobertas sobre os chuveiros na edição desta semana da Proceedings of the National Academy of Sciences.



Em geral, é perigoso tomar banho? "Provavelmente não, se o seu sistema imunológico não estiver comprometido de alguma forma", disse o autor principal, Norman R. Pace. "Mas é como todo o resto - há um risco associado."



Os pesquisadores ofereceram sugestões para o cuidado com o chuveiro, tais como comprar chuveiros só de metal, pois os micróbios têm dificuldade de aderir nessas superfícies.



Ainda assim, os chuveiros são cheios de cantos e dobras, fazendo com que sejam difíceis de limpar, observam os pesquisadores, e os micróbios voltam mesmo depois de tratamentos com alvejante.



Pessoas que têm chuveiros com filtro podem trocar o filtro semanalmente, acrescentou a co-autora Laura K. Baumgartner. Além disso, ela disse, banheiras não pulverizam bactérias no ar tanto quanto os chuveiros.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Xuxa e Sasha no twitter

A Xuxa se deu mal no twitter,porque achou que lá só havia fãs e admiradores,seus e
de sua linda filhinda.Mas ela acabou descobrindo que na vida real do twitter nosso de
cada dia,as coisas não são bem assim.Tem gente que não é assim tão fã dela e nem quer
endeusá-la como ela está acostumada,protegida por um séquito de pucha sacos.A Sasha,
coitada não tem culpa de viver numa redoma de vidro,onde só conhece a realidade de seu mundo da fantasia criado pela sua mãe.Fico pensando se essa criança vai crescer
nesse mundo totalmente alienada do mundo real,lógico que um dia ela vai ver a realida
de,por mais que sua mãe tente impedir isso.Fiquei sabendo que todos os seus amiguinho
são escolhidos a dedo por sua mãe,coitada,a mãe também tenta de todo jeito esconder seu passado,quando posava nua e andava com o Pelé,os dois tentando se promover um as
custas do outro,nunca acreditei que eles tivessem algum envolvimento mais sério do que esse.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Viagra natural

TRIBULUS TERRESTRIS é uma erva natural, comumente conhecida como a videira da punctura (picada ou ferimento feito com punção) que tem sido usada durante séculos na Europa para tratamento da impotência e como um estimulante para ajudar a aumentar o impulso e o desempenho sexual. Como apoio atlético, esta potente erva tem sido observada e estudada para realçar a produção do LH (hormônio luteinizante) e impulsionar os níveis de testosterona. Este poderoso extrato, como DHEA e Androstenediona, pode ajudar a elevar os níveis de testosterona sem perigo e seus efeitos têm sido cobiçados pelos atletas búlgaros durante décadas.
O Tribulus terrestris vem sendo produzido e consumido em larga escala em toda a Europa, graças aos resultados positivos que apresenta no combate à impotência e à queda de libido em pacientes de ambos os sexos


Dr. Décio Luiz Alves, Médico Ginecologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O Tribulus terrestris provoca vasodilatação na região genital, o que pode explicar os seus efeitos sobre a ereção. Pode aumentar ainda a contagem de espermatozóides, bem como a sua motilidade, podendo, por isso, ser um auxiliar precioso para tratar a infertilidade. Em mulheres, diminui os sintomas da frigidez sexual, aumenta a libido e reduz os sintomas da menopausa.

Ao aumentar as concentrações plasmáticas de testosterona, aumenta também produção de músculo como efeito anabólico. A testosterona é vital porque desempenha vários papéis essenciais no nosso organismo, em especial, a síntese de massa muscular, com os conseqüentes ganhos de força.

O Tribulus Terrestris é um adaptógeno da testosterona. Em medicina um produto é classificado com adaptógeno quando tem a propriedade de reequilibrar o organismo toda vez que este se encontrar alterado. Estudos clínicos têm mostrado que o aumento dos níveis de testosterona tem efeitos positivos não somente na força física e resistência, como também na função sexual, na densidade mineral óssea, metabolismo e nos níveis de imunidade. Por isso, é também muito indicado para idosos com problemas como artrite, artrose, fraqueza muscular e fadiga crônica.

Por que eu deveria usar TRIBULUS TERRESTRIS ?
Como DHEA e Androstenediona, Tribullus terrestris pode naturalmente favorecer a produção da testosterona. Testosterona é vital porque ela desempenha vários papéis essenciais em nosso corpo, incluindo a construção do músculo e força. Atletas estão usando Tribulus terrestris para ajudar a garantir que seus níveis deste hormônio natural estejam nos níveis normais em qualquer tempo. Isto pode, portanto, garantir que os níveis de testosterona sejam mantidos completos na plataforma natural e sem o uso de drogas perigosas como os esteróides. Vale ressaltar que esta planta não é proibida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).
Que pesquisas foram feitas sobre o TRIBULUS TERRESTRIS ?
Quando os cientistas iniciaram as primeiras pesquisas sobre Tribulus terrestris, eles tinham como único propósito, descobrir um seguro e natural tratamento para deficiências sexuais. Estas pesquisas levaram à descoberta do Tribulus terrestris que eleva significantemente os níveis do LH e da Testosterona. Um outro estudo seguinte, conduzido sobre homens sadios com 28-45 anos, mostrou que 3 (três) doses de 250 mg, tomadas uniformemente durante todo o dia, por justamente cinco dias, elevou os níveis de testosterona em perto de 30% ou mais. Estudos adicionais confirmaram os estudos feitos anteriormente e também mostraram que, além de uma elevação nos níveis da testosterona, indivíduos observaram um aumento na libido, freqüência e força na ereção e recuperação da atividade sexual. Outras mudanças foram notadas: redução do colesterol, humor melhorado, aumento da auto-confiança e do desejo de enfrentar desafios.

O Instituto Químico-Farmacêutico em Sofia, na Bulgária, conduziu estudos clínicos com Tribulus terrestris, que mostraram uma melhoria nas funções reprodutoras, incluindo aumento na produção de esperma e testosterona em homens.

Nas mulheres verificou-se um aumento da concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, libido e ovulação.

Um outro estudo envolvendo indivíduos saudáveis que tomaram 750mg/dia de Tribulus terrestris, avaliaram as respostas hormonais que revelaram aumentos de LH de 14,38 ml/U/ml para 24,75mI/U/ml. A testosterona livre nos homens também aumentou de 60ng/dl para 84,5ng/dI3.

Outro estudo realizado em mais de 200 homens que sofriam de impotência, revelou que muitos dos homens experimentaram aumento dos níveis de LH e testosterona, da produção de esperma e da sua motilidade.

Que dose de TRIBULUS TERRESTRIS deverei tomar ?
Por enquanto não existe um guia definitivo sobre que dosagem de Tribulus terrestris que deverá ser tomada. Há diferentes diretrizes sugeridas por especialistas no campo médico. A mais sugerida é 250-1500 mg por dia, tomada uniformemente durante todo o dia.
Planta milenar trata impotência e queda de libido
Bárbara Heliodora
Fonte: Site da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Publicado em: 7/6/2001
O International Journal of Andrology publicou estudo feito na Indonésia sobre experiências que vêm sendo realizadas com a Tribulus terrestris, planta milenar originária da Índia, apontada como alternativa natural para o tratamento da impotência sexual e queda da libido em homens e mulheres. A informação é do médico ginecologista Décio Luiz Alves, coordenador do Ambulatório de Acupuntura e Terapias Naturais do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade do Brasil/UFRJ, que está usando a mesma terapia em alguns pacientes no Brasil.

Segundo o médico, o estudo sobre a planta foi feito pelo pesquisador Arif Admoelia com 30 homens saudáveis e 15 diabéticos - selecionados por serem mais propensos ao entupimento precoce dos vasos penianos, o que leva à impotência -, todos com problemas de disfunção erétil e libido reduzida. Tratados com a Tribulus terrestris durante três meses, ao final de dez dias eles começaram a experimentar os efeitos positivos da planta: 67% dos homens saudáveis e 53% dos diabéticos apresentaram melhora no desejo sexual; e 28 pacientes dos dois grupos relataram aumento de libido e da freqüência de relações sexuais, com boa ereção.

“A Tribulus terrestris vem sendo produzida e consumida em larga escala em toda a Europa, graças aos resultados positivos que apresenta no combate à impotência e à queda de libido em pacientes de ambos os sexos”, informa Décio Alves. Segundo ele, a planta - que não está disponível no Ambulatório do Hospital Universitário - vem sendo utilizada por um número cada vez maior de homeopatas e fitoterapeutas brasileiros.

O coordenador do Ambulatório do HUCFF/UFRJ explica que a Tribulus terrestris é uma planta adaptógena - ou seja, auxilia o organismo a se adaptar às condições adversas do ambiente, aumentando a força e a resistência musculares. “Por isso, é também muito usada por atletas e idosos com problemas como artrite, artrose, fraqueza muscular e fadiga crônica”, diz.

Embora ainda não tenha feito estudo científico que possa, por enquanto, comprovar a tese, Décio Alves acredita que a Tribulus terrestris possa vir a ser, inclusive, um possível substituto natural do Viagra. Ele aponta como principais vantagens da planta a ausência de efeitos colaterais e de contra-indicações. “Além disso, ao contrário do Viagra, que não faz efeito nesses casos, a Tribulus terrestris é útil para mulheres com libido prejudicada. Já foi comprovado cientificamente que a planta aumenta em 30% o nível de testosterona no organismo”, diz o médico, explicando que ela pode ser especialmente útil na menopausa, período em que ocorre uma queda acentuada na produção dos hormônios sexuais testosterona e estrogênio. “O uso direto da testosterona não é recomendável, pois o hormônio pode causar efeitos colaterais graves, como lesão hepática e masculinização da mulher”.

De acordo com o ginecologista, o Viagra age apenas na função erétil, seu efeito é de curta duração e pode causas importantes alterações vasculares. “Por isso, ele não pode ser usado por cardiopatas, por exemplo. Já a Tribulus terrestris melhora a função cardíaca”, afirma, citando estudo publicado na China que apontou melhora na angina de pacientes tratados com a Tribulus terrestris. “Dados do Chinese Journal of Modern Developments registram melhora de 82,3% da angina cardíaca com o uso da planta”, diz.

A Tribulus terrestris chega ao Brasil importada e, aqui, é preparada por farmácias de manipulação e vendida sob a forma de cápsulas. O tratamento custa aproximadamente R$ 180 por mês, considerado caro pelo professor da UFRJ. “A perspectiva de baratear o produto está diretamente ligada ao aumento da demanda. Por outro lado, a opção de cultivar a Tribulus terrestris no Brasil não é viável, pois seria necessário adaptar o clima e o solo”, lamenta Alves.
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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Beneficios da Castanha do Pará

Uma castanha do pará (rebatizada recentemente como castanha-do-brasil) por dia garante a quantidade mínima de selênio necessária ao nosso organismo, recarregando este mineral que combate o envelhecimento celular e garante uma vida longa e saudável. Para se ter uma idéia, a mesma quantidade de selênio encontrada em 5g de castanha-do-pará (uma unidade) é encontrada em 3 filés de frango (100g cada), 16 pães franceses (50g cada), 26 camarões (20g cada), 2 latas de sardinha em conserva (130g cada), 10 ostras (33 gramas cada) ou 100 copos de leite (200ml por copo). O selênio é fundamental para acionar as enzimas que combatem os radicais livres. Além de manter mais ativo nosso sistema imunológico, também acaba por proteger as células do sistema nervoso das doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer. Como se já não fosse o bastante, o selênio também ajuda a tireóide na síntese de seus hormônios e também está associado à capacidade do organismo de eliminar metais pesados. O excesso deve ser evitado. A médio e longo prazo, a ingestão diária de mais de 2 a 4 castanhas-do-brasil pode levar à dores de cabeça, unhas fracas e queda de cabelo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pimenta

Os benefícios da pimenta
Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes.

Segundo o médico homeopata Marcio Bontempo, autor do livro Pimenta e seus Benefícios à Saúde, além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.

Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose.

Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.



DOENÇAS QUE A PIMENTA CURA E PREVINE


Baixa imunidade - A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.


Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.


Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.


Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.


Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.


Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.


Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia, como se fosse uma pílula.


Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com pimenta para uso tópico.


Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.


Males do coração - A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.


Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que a pimenta derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.


Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.


Reumatismo, artrite e artrose - Recomenda-se a aplicação de compressas quentes ou frias nas articulações, feitas com 250 gramas de pimenta vermelha socada e misturada a uma pasta de purê de inhame. Use uma vez ao dia até a melhora.

RECEITAS COM PIMENTA


Pimenta no Azeite de Oliva


1 xícara (chá) de azeite de oliva extravirgem

2 dentes de alho picados

1 colher (chá) de suco de limão

pimentas selecionadas à sua escolha


Retire as sementes e os talos das pimentas. Frite o alho no azeite até ficar levemente dourado. Coloque as pimentas em um vidro de conserva, deixando um espaço livre de 2 cm. Aqueça 1 xícara (chá) de azeite a 300o C. Enfie o cabo de uma colher no meio das pimentas e abra um buraco. Despeje o azeite quente lentamente, para que penetre. Complete o pote com azeite até atingir 0,5 cm da boca e tampe bem firme. Deixe esfriar naturalmente. Conserve na geladeira.


Conserva Básica de Pimenta


Pimentas selecionadas de sua escolha

2 copos de vinagre branco

1 colher (sopa) de açúcar

1 colher (chá) de sal


Faça uma calda com o vinagre, o sal e o açúcar, levando essa mistura para ferver por dois minutos. Faça o branqueamento das pimentas cozinhando-as no vapor, sem que fiquem muito moles. Coloque-as num vidro esterilizado e jogue a calda quente por cima. Deixe esfriar, tampe e conserve na geladeira.

sábado, 27 de junho de 2009

Os beneficios da Própolis

A própolis, vem sendo, um grande "achado", na cura de várias doenças. Na época do inverno, é usada com maior freqüência, em diversos países;
Pessoas com problemas respiratórios e alérgicos, são as que mais utilizam os "poderes" da própolis, sabendo-se que a mesma é um antibiótico natural.
Possui um valor nutricional direto, pois compreendem pequenas quantidades de proteínas, aminoácidos, refrigerantes e açucares e vitaminas (A, B1, B2, B6, C e E ).
A Própolis está sendo usada por seres humanos como terapêutico, tendo seu quadro farmacológico entendido à grandes áreas da saúde.
Para consumo humano é extraída de colméias construídas de madeira, onde o produto bruto, em seguida sofre um processamento secundário para a remoção do beewax e outras impurezas antes de ser aproveitado para os mais diversos fins dentro da área homeopática de saúde.

Propriedades Terapêuticas - Ação antimicrobiana: devido sua forte ação antimicrobiana, a própolis é utilizada como "antibiótico natural".
Vários estudos realizados mostram que a própolis possui grande eficiência contra microorganismos.

Ação Cardiovascular

A própolis tem ação redutora na pressão arterial e produz um efeito calmante. Os Dihydroflavonoides contidos na própolis auxiliam combate à hipertensão e também tem se mostrado eficiente na proteção do fígado contra os efeitos do álcool e tetraclorídricos.


Ação no tratamento dentário

A Própolis também é muito utilizada para tratamentos dentários. Atuando como uma proteção no esmalte dos dentes, bem como um grande analgésico.Diluída em água e com seu uso feito através de bochechos, ela reduz o crescimento e promove a prevenção de cáries. Também é bastante recomendada para o tratamento de gengivites reduzindo as hemorragias e proporcionando ajuda na remoção da placa bacteriana.

Ação no Sistema respiratório

A própolis também mostrou efeitos positivos nos tratamentos de bronquites crônicas, renites alérgicas, faringites, rinofaringolaringites, faringolaringites e formação de catarros, atuando como expectorante natural.

Descrição

O processo de elaboração da própolis inicia-se da seguinte maneira:
As abelhas captam, extraindo de diversos lugares e locais (arvores, arbustos, flores, brotos e troncos) uma substância resinada chamada própolis.
As abelhas carregam a própolis em suas patas traseiras para suas colméias onde é combinada com uma outra substância produzida pelas abelhas o "beewax".

Esse material produzido pelas abelhas operárias é usado como um selante e esterilizador da colméia. Esta combinação tem propriedades antibactericidas e produzem efeitos fungicidas que servem para proteger a colméia contra doenças e agentes climáticos.

A própolis em seu atual estado bruto na colméia, serve também para impedir o surgimento de bactérias como o Bacilus larvas que é fatal para as abelhas.
Isso significa que a própolis é uma substância vital na colméia, agindo como um importante sistema de defesa da comunidade.

OBS: SE VOCÊ FOR COMPRAR A PRÓPOLIS, COMPRE PRÓPOLIS SOLUÇÃO, NÃO COMPRE PRÓPOLIS MISTURADA, SEJA COM MEL OU COM OUTRO PRODUTO NATURAL.

A história do uso da Própolis

A palavra própolis vem do Grego - profissional (antes de) e polis (cidade), referindo-se à observação dos apicultores de tempo antigos que notaram que por diversas as abelhas construíam uma pequena parede de própolis para se protegerem na entrada dianteira de suas colméias que geralmente ficavam a frente (antes da - cidade) das colônias dos apicultores.

A própolis vem sendo usada pelo homem desde os tempos mais remotos, para vários propósitos e especialmente na medicina por causa de suas propriedades antimicrobianas.
Antigos textos gregos referem-se à substancia como um "curador para hematomas e chagas supuradas", e em Roma, a própolis foi usada como emplastros para os mais diversos fins.

A palavra própolis em dialeto hebraico é TZORI, e as propriedades terapêuticas de tzori estão mencionadas por todo Velho Testamento.
Registros europeus datados do século 12 descrevem preparados que tinham como sua base principal a própolis para tratamento da boca, infecções de garganta e tratamento de cáries dentárias.

Produção e Consumo

Os maiores produtores de própolis no mundo incluem a China, o Brasil, EUA, Austrália e Uruguai.
São tratadas por mês cerca de 200 toneladas de própolis finais para consumo mundial.
O Japão é um dos maiores consumidores de própolis como complemento alimentar. Na Nova Zelândia o consumo anual de própolis é de aproximadamente 9.9 milhões de doses diárias.

Composição

Pelo Menos 180 compostos diferentes foram identificados até agora na própolis. Uma lista das substâncias encontradas na própolis estão descritas no tabela abaixo:

Classe de Composto Substâncias encontradas Quantidade
Resinas flavonoides, ácidos do phenolicos e esteros 45-55%
Ceras e Ácidos Gordurosos beewax e elementos de origem das plantas 25-35%
Elemento Essencial Lubrificante voláteis 10%
Pólen (16 tipos de proteínas liberam os amino ácidos >1%), arginine e proline juntos 46% de total 5%
Outros elementos orgânicos e refrigerantes 14 traços de elementos refrigerantes. Ferro e zinco os mais comuns; ketones, lactones, quinones, esteróides, ácido do benzoico, vitaminas, açúcares 5%

Elementos ativos farmacologicamente importantes existentes na própolis são as flavonas, flavonol e flavanona (coletivamente chamados de flavonóides), e vários fenólicos.

Flavonóides
Pelo menos 38 tipo de flavonóides são encontrados na própolis, incluindo o galangin, kaempferol, quercetin, pinocembrin, artepean e crisin.
Entre os fenólicos existentes estão o álcool cinnamye, ácido anamico ou fenílico.

A composição química da própolis é bastante variável devido às variedades de
vegetação existente que contém pólen e também as diversas espécies de abelhas cultivadas para a produção da substância .
Existem cerca de 67 espécies de plantas principais que servem para a extração da própolis, como álamos, alders e bétulas castanha e cinza, vários prunus e salgueiros.
Algumas propriedades da própolis, como os açúcares dependem do metabolismo das abelhas.

Já está comprovado o uso da própolis, como antibacteriano em várias doenças, como:

Gripe Mortalidade reduzida Serkedjieva, 1992 e outros
doença de Newcastle vírus afetado em sua reprodução Al do et De Maksimova-Todorova, 1985
Víroses
Herpes Inibição em vitro Sosnowski, 1984
Vírus Do Batata Eficaz Fahmy e Omar, 1989

Ação anti-cancerígena

Desde 1992 vem sendo realizados estudos in vitro com a própolis para o combate e inibição do aumento do carcinoma de câncer de útero.
Também houve bons resultados em estudos in vitro com ratos contra células de câncer de ovário, peito carcinoma, câncer de colo, pulmão e de estômago.
A substância reagente já foi isolada na própolis é conhecida como Artepellin C.

Ação anti-oxidante

Estudos datados de 1980 comprovam que a própolis possui um poderoso anti-oxidante natural, que mostra-se capaz de liberar radicais que protegem os lipídios e compostos vitamínicos como o "C" de ser oxidado ou destruído no organismo humano.
É provável que esta oxidação /destruição seja responsável em grande parte por doenças cardiovasculares, artrite, câncer, diabetes, mal de Parkinson e doença de Alzheimer.

Efeitos cicatrizantes e reparadores do tecido humano


A Própolis tem se mostrado um grande estimulante para diversas enzimas do corpo humano responsáveis pelo metabolismo, circulação sanguínea e formação de colágeno, assim como melhorar na recuperação de feridas provocadas por queimaduras.
Estes resultados satisfatórios neste tipo de tratamento é devido a presença de uma substância encontrada na própolis (arginine)

Ação anestésica

Alguns agentes contidos na própolis propiciam efeito anestésico. Isso explica por que é usada há séculos no tratamento de dores de garganta e feridas de qualquer grandeza.
Também é amplamente utilizada no tratamento dentário como anestésico em forma de pomadas desde 1984.

Ação no sistema imunológico

Estudos realizados no Japão mostram que a própolis ajuda a aumentar o sistema imunológico dos seres humanos, ativando células imunológicas que produzem citocinas.
Isso ajuda a explicar o efeito que a própolis produz na redução de tumores e também como coadjuvante natural na repressão do vírus HIV.

Ação no Sistema respiratório

A própolis também mostrou efeitos positivos nos tratamentos de bronquites crônicas, renites alérgicas, faringites, rinofaringolaringites, faringolaringites e formação de catarros, atuando como expectorante natural.

Contra indicações

A própolis não apresenta contra indicações em seres humanos e animais desde
que ministrados em quantidade correta.
São raríssimas as reações adversas para o uso da própolis que estão documentadas na literatura mundial, e o produto é considerado pela medicina desde os tempos remotos como um agente muito benéfico para a saúde.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Uso do Botox

09/06/2009 - 15:00
Após 23 anos, Autraliano volta a andar após aplicação de BOTOX
No Brasil, uso terapêutico do BOTOX já é aprovado há 17 anos

A BBC Brasil noticiou este final de semana o caso de um australiano, vítima de derrame (Acidente Vascular Cerebral - AVC), que passou 23 anos locomovendo-se apenas com uma cadeira de rodas, mas conseguiu voltar a andar após receber tratamento com toxina botulínica tipo A, mais conhecida pelo nome comercial BOTOX®.

Casos como o de Russel McPhee são muito mais comuns do que se imagina. Exemplo disso é o da aposentada Odila Petrato, de 58 anos. Em 2007 ela sofreu um AVC isquêmico e desenvolveu sequelas motoras que prejudicaram sua mobilidade, entre elas, a espasticidade. Após tratamentos de reabilitação, que envolveram também a aplicação do Botox, Odila recuperou boa parte de sua qualidade de vida. Desde o AVC, ela usava cadeira de rodas para se locomover, mas após a reabilitação, ela evoluiu muito bem e hoje consegue andar apenas com a ajuda de bengala.

Muitas pessoas sabem dos usos cosméticos da toxina botulínica tipo A (BOTOX®), mas um número maior ainda de pessoas se beneficia ou pode se beneficiar de suas indicações terapêuticas, inclusive no Brasil.

Por aqui, a ANVISA aprova o uso do medicamento para estrabismo, distonias (contrações involuntárias dos músculos), espasticidade (rigidez muscular excessiva que compromete a mobilidade de pacientes vítimas de AVC, traumatismo craniano, esclerose múltipla, lesão medular, crianças com paralisia cerebral) e Bexiga Hiperativa Neurogênica, este último aprovado em janeiro deste ano no País.

No caso do paciente australiano e da dona Odila, ambos possuem espasticidade por conta do derrame. A espasticidade se caracteriza pelo aumento do tônus muscular e pela rigidez excessiva de contração dos músculos. Os sintomas variam desde uma leve contração até uma deformidade severa, que afeta a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes, limitando atividades simples do dia-dia, como comer, vestir-se, andar, escovar os dentes, entre outras.

Aplicada diretamente nos músculos comprometidos, a toxina botulínica promove um relaxamento e bloqueia a atividade motora involuntária, o que reduz a dor, aumenta a amplitude dos movimentos e melhora consideravelmente a qualidade de vida.

“É importante saber que a aplicação da toxina botulínica é parte de um tratamento multidisciplinar que envolve neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, ortopedistas, entre outros profissionais”, destaca o fisiatra Dr. Sérgio Lianza, professor da Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa. O relaxamento da musculatura e a melhora na movimentação são fundamentais em todas as etapas da reabilitação – permitem que o fisioterapeuta maneje os membros afetados, por exemplo.

É importante ressaltar que o tratamento terapêutico com a toxina botulínica é disponibilizado pelo SUS (Sistema Público de Saúde) em hospitais de todo o país e o medicamento é reembolsado pelos planos de saúde (de acordo com a Lei 9656/98).

Fonte:
Aline Marques
Burson Marsteller
HealthCare

sábado, 20 de junho de 2009

O poder do olhar

Os olhos são portais da alma! Neste mundo, onde as pessoas vivem representando personagens, muitas vezes bem diferentes do que realmente são, o olhar jamais as deixa mentir...

Ultimamente, tenho pensado muito nisto e procurado observar mais atentamente o que os olhos que me fitam me dizem. Inúmeras vezes, percebo que refletem tanta tristeza, profundo pesar, enquanto os lábios forçam um riso fingido e as palavras tentam demonstrar alegria.

Os olhos não mentem jamais. É através deles que o amor verdadeiro se expressa, mesmo que o momento seja inconveniente. A mágoa transparece, apesar do perdão pronunciado. A tristeza inunda o ambiente de uma névoa pesada, mesmo que se esteja numa festa. Tudo isto porque a nossa essência nos rege, apesar de nosso ego teimar em viver afastado dela, muitas vezes procurando copiar a vida de outros, a moda, tentando levar uma vida mais voltada para as coisas práticas e materiais.
Os nossos olhos falam. Uma linguagem mais verdadeira, dificilmente expressa por palavras. E nos contradizem completamente, quando não estamos sendo verdadeiros.
Através do olhar, amores de outras encarnações se reconhecem, embriagando-se no aconchego carinhoso e inexplicável de um instante mágico e eterno. Amor à primeira vista... Encontro de antigos amantes que se reconhecem num instante fugaz, intraduzível e inexplicável!

Os olhos abençoam, amenizam a dor do outro, levam paz e alegria, mas também podem fazer muito mal, quando saturados de ódio, de raiva, de inveja.
É importante olhar... Quando alguém nos fala, quando alguém diz que nos ama, quando alguém nos conta algo, olhar cuidadosamente nos olhos nos transporta para algum lugar talvez muito diferente do que aquele para o qual as palavras estão tentando nos conduzir.
Mentir, trapacear é até fácil. Há pessoas que são mestras nisto. Mas mascarar um olhar é impossível!

Os encontros eternos se iniciam com um olhar... Instala-se, então, um saber interior, que a razão jamais poderá explicar e que perdura, independente das circunstâncias.
Qual de nós se esquece de um olhar amoroso recebido de alguém? Aquela sensação gostosa, cálida, sempre será revivida, quando recordada.
Existe nada mais terrível do que um olhar de ódio, quando nos é dirigido? Um olhar de crítica? De menosprezo?

Enfim, é bom nos lembrarmos de que as bocas podem mentir, mas os olhos as desmentem e revelam o que nossas almas sentem!

Texto revisado por: Cris

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tratamento da paralisia cerebral com a bola suiça

O objetivo do ser humano é ficar em pé contra a gravidade e realizar atividades funcionais do
dia-a-dia, e para isso precisa do controle postural. A criança com Paralisia Cerebral apresenta
atraso na aquisição do controle postural normal, devido a uma série de características
específicas. Frente a esse problema, este estudo foi constituído de uma pesquisa experimental
do tipo estudo de caso, realizado na instituição da APAE do município de Tubarão – SC, nos
meses de agosto e setembro do ano de 2006, cinco vezes por semana, com duração de
sessenta minutos cada, totalizando vinte e dois atendimentos; onde se executou um programa
de atividades com a bola suíça e brinquedos, num ambiente lúdico, em uma criança portadora
de PC por Citomegalovirose Congênita, estimulando precocemente, a fim de facilitar os
movimentos motores e inibir os movimentos e posturas anormais, promovendo melhora no
Mecanismo do Controle Postural. Para tal, foi utilizado uma ficha de avaliação
fisioterapêutica de Neuropediatria, aplicada no início e no fim dos atendimentos, e o
armazenamento dos dados foi realizado por meio de fotos da evolução diária do MCPN desta
criança. No processo de análise qualitativa dos dados e considerações, observou-se ao final de
quatro semanas de tratamento diário, uma melhora no quadro do MCPN (quanto às reações de
retificação, equilíbrio e endireitamento; às posturas sentadas, de gatas e de pé), principalmente
associadas às atividades de preensão palmar e as bimanuais. Conclui-se que atividades com a
bola suíça e brinquedos, podem interferir na atividade reflexa postural desta paciente na fase
de estimulação precoce, propiciando uma melhora na qualidade funcional da postura e do
movimento, de forma significativa em uma freqüência maior de atendimentos semanais.
Palavras-chave: Paralisia Cerebral, Mecanismo do Controle Postural Normal, Bola Suíça,
Brinquedos.
ABSTRACT
The objective of human being is to be on foot against gravity and to realize functional daily
activities, and for this it’s necessary postural control. Child with Cerebral Palsy shows a delay
in normal postural control’s acquisition, due to series of specific characteristics. In front of
this problem, this study was consisted of na experimental research of type of study of case,
realized at institution of APAE of Tubarão – SC, during months of august and september,
2006, five times per week, with duration of sixty minutes each one, totalling twenty two
attendances; where it was executed a program of activities with fit ball and toys, at a play
environment, in a Cerebral Palsy carrier child for congenital cytomegalovirus, stimulating in a
precociuos way, with the aim to facilitate motor movements and to inhibit anormal
movements and postures, promoting an improvement of Mechanism of Postural Control. For
this, it was used a physiotherapic evaluating register of Neuropediatrics, that was applicated in
the beginning and in the end of attendances, and the dates’ storage was realized through
pictures of daily evolution of this child’s NMPC. In process of qualitative analysis of dates
and considerations, it was observed that in the end of four weeks of daily treatment, na
improvement of Normal Mechanism of Postural Control (about reactions of rectification,
balance and straightenment; about seating, creeping and on the floor postures), principally
wuehn associated to activities of palm prehension and bimanual. It’s concluded that activities
with fit ball and toys, can interfere in reflex postural activity in this pacient in stage of
precocious stimulation, propitiating an improvement in functional quality of posture and
movement, in a significative form and in a larger frequency of attendances per week.
Key-words: Cerebral Palsy, Normal Mechanism of Postural Control, Fit ball, Toys.
INTRODUÇÃO
O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem
caracterizada por alteração do movimento secundária a uma lesão não progressiva do cérebro
em desenvolvimento. O desenvolvimento do cérebro tem início logo após a concepção e
continua após o nascimento. Ocorrendo qualquer fator agressivo ao tecido cerebral antes,
durante ou após o parto, as áreas mais atingidas terão a função prejudicada e, dependendo da
importância da agressão, certas alterações serão permanentes caracterizando uma lesão não
progressiva. O tipo de alteração do movimento observado está relacionado com a localização
da lesão no cérebro e a gravidade das alterações depende da extensão da lesão, afirma Mancini
(2003).
De acordo com Ratliffe (2000), uma criança com PC pode apresentar alterações
que variam desde leve incoordenação dos movimentos ou uma maneira diferente para andar ou
até inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir. Estas alterações modificam o
desenvolvimento e o Mecanismo do Controle Postural Normal (MCPN) do portador de
Paralisia Cerebral, sinais precoces que chamam a atenção para a necessidade de avaliações
mais detalhadas e acompanhamento neurológico.
Dentre as várias características clínicas dos indivíduos com Paralisia Cerebral,
encontra-se o atraso das aquisições motoras, que tem como conseqüência o retardo do
Mecanismo do Controle Postural Normal.
Há várias alterações que retardam este desenvolvimento, uma das principais é o
tônus muscular anormal que pode estar aumentado (hipertonia) ou diminuído (hipotonia),
apresentando uma alteração na resistência aos movimentos passivos e ativos. Outras alterações
como o atraso do desaparecimento de alguns reflexos, como o de Moro, RTCA, por exemplo,
é resultante no atraso do Mecanismo do Controle Postural Normal, cita Medeiros (2003).
O autor ainda afirma que um grande número de crianças com paralisia cerebral
apresenta dificuldades para a realização das atividades da vida diária (AVDs) e, dependendo
do grau das limitações motoras, técnicas de execução, adaptações, e o uso de dispositivos
especiais poderão favorecer o desempenho nessas atividades
A fisioterapia evoluiu muito nos últimos anos, hoje existem várias áreas que o
profissional pode atuar, uma delas é a fisioterapia realizada em crianças.
Na área de pediatria, a fisioterapia dispõe de uma série de técnicas a serem
aplicadas, favorecendo o bem estar geral e o crescimento como pessoa em um ambiente
lúdico, a bola suíça e os brinquedos são uma dessas técnicas.
A bola suíça é um instrumento terapêutico muito utilizado na área da fisioterapia. É
um conceito neuroevolutivo, que busca solucionar problemas, otimizando as funções do
paciente consigo mesmo e com seu meio. Ela adapta-se a qualquer tipo de criança dando-lhes
motivação para realizar as atividades com entusiasmo, conseqüentemente ajudando a
recuperar-se mais rapidamente, segundo Carrière, (1999).
A autora ainda cita que a bola suíça auxilia de uma forma geral o bem estar do
paciente, dando-lhe motivação e incentivo ao realizar uma tarefa, já que é um instrumento de
cores vivas e alegres. Cabe ressaltar que a bola suíça possibilita o apoio seguro e eficiente das
mãos de quem está sendo tratado, proporcionando ao terapeuta melhor e maior chance de
alcançar a excelência no manuseio com as crianças.
Entendemos que o brincar seja a função básica da criança, pois, brincando ela
explora, descobre, aprende, apreende o mundo a sua volta e que numa situação de limitações
patológicas, toda sua rotina de vida é modificada.
O brincar é um processo pelo qual a criança se adapta ao ambiente ou adapta o
ambiente à sua vontade. Este processo pode ser sensório-motor, social-emocional, lingüístico
ou cognitivo, e pode ser realizado por vários métodos, como por exemplo, pela exploração,
repetição, reprodução ou transformação. Tudo isto é valorizado pela motivação, que inclui a
novidade, a escolha de objetos que sejam irresistíveis, mas não opressivos, e, assim, requer um
planejamento terapêutico e o acesso a uma sala com um bom estoque de brinquedos que a
estimulem, de acordo com Lorenzini, (2002).
Sendo a bola suíça útil no tratamento de pacientes em todas as áreas da
fisioterapia, incluindo a área pediátrica, assim como os brinquedos que realizam um papel
fundamental na estimulação da criança, indaga-se neste estudo: quais os benefícios da bola
suíça e dos brinquedos no mecanismo do controle postural normal (MCPN) através de
criança com Paralisia Cerebral?
Neste trabalho, o objetivo geral é analisar os efeitos da utilização de bolas suíças e
brinquedos no MCPN de uma criança com Paralisia Cerebral atendida na estimulação precoce
da APAE do município de Tubarão - SC. Esta pesquisa tem como objetivos específicos,
verificar a resposta nas reações de retificação, equilíbrio e proteção; verificar a resposta do
controle das posturas (sentada, de gatas, de pé), a resposta do tônus postural, pois, estes itens
têm importância fundamental no Mecanismo do Controle Postural Normal e verificar a
resposta nas preensões palmares e na atividade bimanual, pois estas eram umas das queixas
principais, após a intervenção fisioterapêutica. Este estudo foi constituído de uma pesquisa
experimental do tipo estudo de caso.
A criança deficiente representa um tipo de desenvolvimento qualitativamente
diferente e único, ela o faz de outra maneira, por outro percurso e é particularmente importante
estar ciente da singularidade, que transforma o menos da deficiência no mais da compensação,
alterando todo o MCPN.
A alta incidência de crianças com paralisia cerebral e o seu alto grau no atraso da
aquisição do Mecanismo do Controle Postural Normal (MCPN) despertou o interesse em
pesquisar o tratamento com bola suíça e com brinquedos em relação a este atraso em uma
criança em idade de estimulação motora (pré escolar) justificando assim a importância desta.
As crianças com Paralisia Cerebral apresentam atraso da aquisição do MCPN,
devido há uma série de características específicas, isto gera retardos posturais, como ajuste
precário das reações de retificação, proteção e equilíbrio. Então, visto que, este atraso pode
causar uma série de prejuízos à criança portadora da PC, é de suma importância para a
fisioterapia investigar se o tratamento com a bola suíça e os brinquedos melhora este quadro.
Diante dos fatos, percebe-se que a bola suíça é uma excelente criação terapêutica
ocupacional, assim como os brinquedos que além de motivar a criança ao aprendizado motor,
estimula a criatividade do terapeuta, possibilitando uma utilização inovadora e variada, para
diferentes atividades, dentro de um ambiente lúdico.
DESCRIÇÃO DO CASO
A pesquisa abrangeu uma criança com Paralisia Cerebral por Citomegalovirose
congênita, do sexo feminino K.S.A., com três anos de idade, com diagnóstico fisioterapêutico
de Paralisia Cerebral quadriplégica espástica moderada, atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor com défict no Mecanismo do Controle Postural Normal, tendo dependência
total dos pais, matriculada na APAE de Tubarão-SC, residente nesta cidade. A criança foi
avaliada e submetida à pesquisa na instituição da APAE de Tubarão-SC, com o devido
consentimento dos pais. Foram realizados cinco atendimentos semanais, segunda, terça,
quarta, quinta e sexta-feira, com duração de 60 minutos cada, totalizando 22 atendimentos, nos
meses de agosto e setembro do ano de dois mil e seis.
A escolha do estudo de caso foi justificada pela disposição do tempo e para que
houvesse um melhor atendimento individual.
A amostra foi selecionada obedecendo aos seguintes critérios:
1 Preenchimento do termo de consentimento e adesão da pesquisa,
2 Comprovação da Paralisia cerebral por citomegalovirose congênita, e do atraso
no Mecanismo Postural Normal através do diagnóstico médico e preenchimento da ficha de
avaliação de Neuropediatria;
Para a realização desta pesquisa, foram utilizados como instrumentos de coleta de
dados: a bola suíça, brinquedos e ficha de avaliação utilizada no estágio supervisionado em
Neuropediatria na APAE e a máquina digital da marca Olympus®.
Primeiramente foi realizada a avaliação através da ficha de Avaliação de
Neuropediatria. Os exercícios foram específicos para treino postural, equilíbrio e preparo para
as transições de posturas, de acordo com o protocolo de Benati et al (1990) para estimulação
precoce. Os exercícios foram realizados de forma passiva, ativa assistida e ativa livre, com
adaptações necessárias para a paciente. O tamanho da bola bipolar utilizada foi de 30 cm, e os
brinquedos utilizados foram os comuns nas brincadeiras das crianças, como bonecos, ursos de
pelúcia, chocalhos, entre outros (Fig 1, 2, 3).
Figura 1: bola bipolar 30 cm Figura 2: cavalinho Figura 3: brinquedos
Foram realizados vinte e dois atendimentos, com duração de 60 minutos cada. No
qual o primeiro atendimento foi a avaliação da criança e o último atendimento, realizou-se a
reavaliação, utilizando os mesmos recursos da avaliação, com os resultados obtidos.
Este estudo por apresentar uma abordagem qualitativa, não obtendo dados
numéricos como resposta, optou-se por registros fotográficos para a comparação das evoluções
semanais da paciente, assim como para a análise final, ou seja, a reavaliação, observando o
“antes” e o “depois” do tratamento.
DISCUSSÃO
O desenvolvimento sensório-motor de um bebê com necessidades especiais é
estimulado se oferecermos oportunidades para que ele vivencie experiências e sensações
diversificadas e adequadas para a fase em que se encontra. Portanto, intervir precocemente é
fundamental para a reabilitação e inclusão social destas crianças.
Gabineski (2003), diz que a Estimulação Precoce deverá ser iniciada a partir do
momento que a criança for diagnosticada como bebê de risco ou portador de atraso no
desenvolvimento, onde serão estimulados as percepções sensoriais, os movimentos normais, o
rolar, o sentar, o engatinhar, a deambulação a comunicação, a socialização e a cognição.
O trabalho do Fisioterapeuta coloca-se como imprescindível na Estimulação
Precoce - direcionado a crianças de 0 a 3 anos e 11 meses com patologias orgânicas e
psíquicas (prematuros de risco, síndromes em geral, paralisia cerebral, hidrocefalia, autismo,
etc), tendo como objetivo geral promover o desenvolvimento global da criança aproximandoo
ao máximo do normal, favorecendo a manutenção e aprimoramento das funções existentes,
prevenindo vícios posturais patológicos e primando pela independência, recuperação ou
adaptação em diferentes níveis. Desta forma o presente trabalho visou estimular precocemente
uma criança portadora de Paralisia Cerebral por Citomegalovirose Congênita atarvés da
utilização da bola suíça e brinquedos no Mecanismo de Controle Postural Normal, visto que
está alterado devido a patologia
Rotta (2002), afirma que desde o Simpósio de Oxford, em 1959, a expressão PC
foi definida como "seqüela de uma agressão encefálica, que se caracteriza, primordialmente,
por um transtorno persistente, mas não invariável, do tono, da postura e do movimento, que
aparece na primeira infância e que não só é diretamente secundário a esta lesão não evolutiva
do encéfalo, senão devido, também, à influência que tal lesão exerce na maturação
neurológica". A partir dessa data, PC passou a ser conceituada como encefalopatia crônica
não evolutiva da infância que, constituindo um grupo heterogêneo, tanto do ponto de vista
etiológico quanto em relação ao quadro clínico, tem como elo comum o fato de apresentar
predominantemente sintomatologia motora, à qual se juntam, em diferentes combinações,
outros sinais e sintomas.
Em estudo com 100 crianças com PC, acompanhadas no HCPA de 1979 a 1983,
Rotta (1983) diz que foram observados fatores pré-natais em 35 casos, sendo ameaça de
aborto em 10 casos a possibilidade etiológica mais freqüente; fatores perinatais foram
relatados em 14, os principais fatores etiológicos são infecções e parasitoses (lues, rubéola,
toxoplasmose, Citomegalovírus, HIV); intoxicações (drogas, álcool, tabaco); radiações
(diagnósticas ou terapêuticas); traumatismos (direto no abdome ou queda sentada da
gestante); fatores maternos (doenças crônicas, anemia grave, desnutrição, mãe idosa).
Com base no modelo de classificação proposto pela Organização Mundial de
Saúde, Mancini (2003) cita que esta enfermidade pode apresentar conseqüências variadas. No
que se refere à função de órgãos e sistemas, a paralisia cerebral geralmente interfere no
funcionamento do sistema músculo-esquelético. Neste nível, as características associadas a
esta patologia incluem distúrbios de tônus muscular, postura e movimentação voluntária. O
comprometimento neuromotor desta doença pode envolver partes distintas do corpo,
resultando em classificações topográficas específicas (e.g., quadriplegia, hemiplegia e
diplegia). Outro tipo de classificação é a baseada nas alterações clínicas do tono muscular e
no tipo de desordem do movimento podendo produzir o tipo espástico, discinético ou atetóide,
atáxico, hipotônico e misto. A gravidade do comprometimento neuromotor de uma criança
com paralisia cerebral pode ser caracterizada como leve, moderada ou severa, baseada no
meio de locomoção da criança. Além das deficiências neuromotoras, a paralisia cerebral pode
também resultar em incapacidades, ou seja, limitações no desempenho de atividades e tarefas
do cotidiano da criança e de sua família, ou seja, atividades de auto-cuidado como conseguir
alimentar-se sozinho, tomar banho e vestir-se, ou atividades de mobilidade como ser capaz de
levantar da cama pela manhã e ir ao banheiro, jogar bola e andar de bicicleta com amigos,
além das atividades de características sociais e cognitivas como brincar com brinquedos e
com outras crianças e freqüentar a escola. Justificando a importância da estimulação precoce
para um paciente com PC em sua vida diária, principalmente no que se refere às brincadeiras,
pois esta é uma das atividades básicas da criança desta fase, onde ela descobre, aprende,
imagina, desafia, o mundo ao seu redor, refletindo diretamente em seu desenvolvimento
motor.
Pensando neste contexto, nada seria mais apropriado do que usar o lúdico no
tratamento de uma criança, logo se optou utilizar como recursos terapêuticos a bola suíça e os
brinquedos, como afirma Lorenzini (2002), quando diz que podemos concluir que a
brincadeira é um dos recursos recomendados para ajudar qualquer criança a adquirir
experiências que contribuíram para o desenvolvimento das suas habilidades. A criança
portadora de deficiência comumente não realiza aquele movimento iniciador do seu contato
com o mundo. Por meio dessa atividade, acreditamos que estaríamos contribuindo para a
construção do alicerce de seu aprendizado.
Conforme Ratliffe (2002), as atividades lúdicas são um meio para atingir os
objetivos terapêuticos. A brincadeira original não é como tirar férias da vida; é vida. O
terapeuta e a criança estão sempre crescendo e mudando. A brincadeira original não se baseia
no medo, mas em uma relação de confiança com a vida. Como um amiguinho, o terapeuta se
junta a criança de tal forma que ambos sentem-se amados, respeitados e ansiosos por explorar.
As habilidades necessárias para a brincadeira serão as curiosidades, confiança, resistência,
vigilância. A autora cita ainda que, antes que a criança chegue é necessário planejar como
utilizar o ambiente e os brinquedos para trabalhar no sentido das metas de desenvolvimento
da criança. É importante ter pelo menos um plano de reserva para a sessão de fisioterapia,
pois a criança pode não querer realizar atividade proposta. O uso criativo do equipamento e
dos brinquedos é uma habilidade muito importante. Um adjunto à flexibilidade é aprender a
usar o ambiente como instrumento de fisioterapia. Uma grande motivação para as crianças
pequenas são irmãos, pais e avós. A família pode conseguir que a criança faça alguma coisa
que o terapeuta não consegue.
Concordando com Piret e Béziers (1992) e Béziers e Hunsinger (1994), vemos que
o desequilíbrio entre as musculaturas posterior e anterior do tronco dificulta a realização de
endireitamento, torção e tensão, fundamentais para a aquisição do controle da cabeça, do
tronco e do movimento funcional dos membros. Esse conjunto de situações atrasa o
Mecanismo de Controle Postural Normal da criança.
Estudiosos, como Anderson, Hinojosa e Strauch (1987) acreditam na integração de
atividades lúdicas com o tratamento neurodesenvolvimental de crianças portadoras de
paralisia cerebral. Defendem, ainda, que os objetivos terapêuticos da incoorporação do lúdico
no tratamento são: desenvolver práticas de conhecimento e percepção específicas; promover
experiências como estímulos para padrão de movimento normal; e motivar a criança para
intervenção de apoio às necessidades normais de desenvolvimento. Dessa forma, visam
adequar o tônus postural e proporcionar padrões posturais e movimentos automáticos,
facilitando, assim, a sua participação na brincadeira, beneficiando-as no aspecto motor,
perceptivo, visual, cognitivo e social. Telg (1991) complementa afirmando que a, arte de
normalizar o tônus é brincar com ele. Se o tônus é baixo, trazê-lo para um tônus mais alto e
normalizado; se o tônus é alto, trazê-lo para o tônus mais baixo e normalizado. Assim que
obtiver um tônus mais normalizado, é necessário dar-se a reação de equilíbrio. São essas
reações de equilíbrio, rotação, tirar da linha média, que vão manter o tônus normalizado e
fazer com que o cérebro integre essas reações e mantém o tônus.
Apesar de a bola Suíça ter se tornado um instrumento terapêutico aceito, utilizada
na prática não somente nos departamentos de fisioterapia, mas entre personal trainer e
aqueles que buscam um estilo de vida saudável, têm-se certa dificuldade em encontrar
literatura especializada sobre a Bola Suíça.
Carrière (1999, p. 319), diz que “com base no meu treinamento em Londres, com
B. Bobath e K. Bobath, em 1967, integrei a bola suíça no tratamento em crianças com PC e
também na intervenção precoce para bebês com risco de atraso no desenvolvimento motor
[...]”.
As crianças portadoras de Paralisia Cerebral incluem-se neste grupo e necessitam
de um tratamento especializado integrando a bola suíça como forma de treinar habilidades
motoras, a fim de preparar o paciente para movimentos funcionais, onde o tônus anormal
possa ser inibido e os movimentos mais normais facilitados.
De acordo com a literatura é esperado que o uso da bola suíça promova melhora no
controle postural.
A bola com 30 cm de diâmetro pode ser usada para pacientes em decúbito ventral
ou sentados para desencadear reações de equilíbrio e de endireitamento, trabalho de controle
da cabeça e suporte sobre os cotovelos. Isso pode ser combinado com a transferência de peso
de um lado para outro, alcance de objetos, rolamento etc... para promover o desenvolvimento
normal. Em decúbito ventral sobre uma bola de 30 cm, o paciente pode praticar extensão
protetora dos membros superiores (CARRIÈRE, 1999).
De acordo com Carrière (1999), a boa força dos músculos, o equilíbrio e a
coordenação são necessários para dominar a tarefa, e a bola proporciona ao paciente e ao
terapeuta o feedback para o conhecimento do desempenho e dos resultados. Não é necessário
que o terapeuta diga ao paciente que ele faça tal coisa. Usando a bola, o terapeuta pode ajudar
o paciente a descobrir sozinho o que ele pode e o que ele não pode fazer e dar pistas ou
demonstrar como realizar uma tarefa.
Em nosso estudo, podemos verificar que houve melhora quanto ao controle de
tronco nas posturas, inclusive durante as atividades de preensão palmar e as bimanuais, na
solicitação dos ajustamentos automáticos da postura, a fim de produzir reações automáticas de
proteção, endireitamento e equilíbrio. Observou-se com a paciente em estudo, que quando
comparados à primeira avaliação em relação à avaliação final, houve, ganho significativo do
alinhamento e controle de tronco nas posturas, das reações corporal de retificação e de
equilíbrio, permitindo a criança adquirir as posturas sem estimular os reflexos de estiramento,
logo mantendo-as sem cair, facilitando às preensões palmares e as atividades bimanuais.
Em relação ao tônus, observou-se que a evolução apresentou-se de forma lenta,
com uma leve diminuição do tônus muscular dos flexores de tronco, de quadril e joelhos. Por
se encontrar ligado com funções de equilíbrio e com as regulações mais complexas do ato
motor, o tônus, de acordo com Fonseca (apud BELTRAME; TREMEA e CEOLIN, 2003),
assegura a repartição harmoniosa das influências facilitadoras e inibidoras do movimento.
Verificou-se que a avaliação evolutiva do Mecanismo do Controle Postural
Normal de uma criança portadora de Paralisia Cerebral, foi possível de ser realizada
efetivamente por estar, a criança, num ambiente lúdico, com brinquedos familiares.
Hoje, mais do que alguns anos, o tratamento com o uso da bola suíça, em um
ambiente lúdico, com brinquedos, proporciona ao paciente uma forma divertida, prazerosa,
transformante e segura ao realizar os exercícios, além de promover o desenvolvimento de
habilidades motoras o mais normal possível.
1ª semana de atendimento
Figura 4: Posição sentada, sem apoio
externo,MMSS com leve flexão, com bom
equilíbrio de tronco, apoiando o
MSD(antebraço) no tatame.
2a semana de atendimento
Figura 5: maior abertura da mão para pegar o
brinquedo; melhora significativa da rotação de
tronco da criança.
3ª semana de atendimento
Figura 6: Criança associando o controle de
tronco na postura sentada à atividade de
preensões palmares, segurando a orelha do
cavalinho.
4ª semana de atendimento
Figura 7: paciente pegando o brinquedo da mão
da terapeuta, Observe o alinhamento e equilibrio
postural durante a atividade.
CONCLUSÃO
Com base no presente estudo, verificou-se que, quando possível, devem-se realizar
programas de intervenção diários, de forma a possibilitar maior integração paciente –
terapeuta, gerando maior confiança da criança pela familiaridade, além do que, este estudo
mostrou que para uma criança portadora de Paralisia Cerebral, em idade de estimulação
precoce, os atendimentos mais freqüentes beneficiaram seu desenvolvimento motor de forma
mais rápida do que os atendimentos convencionais, como no completo controle nas reações de
retificação, equilíbrio e proteção, observados principalmente durante as aquisições das
posturas sentadas, de gatas e de pé, antes não executadas pela paciente. Atualmente a paciente
além de realizar estas posturas, controlando-as, consegue trabalhar suas preensões palmares
pegando objetos (brinquedos), e realizar atividades bimanuais.
Analisando que, a criança recebe atendimento fisioterapêutico duas vezes por
semana na instituição da APAE do município de Tubarão/SC, e que depois de uma
verificação de sua história nesta, foi confirmado que a mesma não possui boa assiduidade,
prejudicando assim sua evolução. Sugere-se então que o atendimento fisioterapêutico, visto
que trará benefícios à criança, deve ser realizado com mais freqüência por profissionais da
área, a fim de obter resultados significativos em curto prazo.
O estudo sobre a utilização da Bola Suíça e Brinquedos e seus benefícios no
Mecanismo do Controle Postural Normal, buscando melhorar os movimentos motores,
aumentando assim a qualidade das funções, permitiu chegar à conclusão que, a bola suíça e os
brinquedos melhoram o quadro postural de uma criança portadora de Paralisia cerebral por
Citomegalovirose congênita.
A escassez de estudos sobre o uso da bola suíça em crianças dificultam a discussão
deste trabalho, havendo uma maior necessidade de adaptações das técnicas aplicadas em
adultos.
Para maiores resultados, há necessidade de mais estudos abrangendo uma
população maior para validade científica.
Com a realização deste estudo, acredita-se ter promovido experiências novas e
agradáveis, através do contexto estimulante e motivacional que a bola suíça e os brinquedos
proporcionam, gerando melhora do controle postural e o início da atividade bimanual.
A avaliação evolutiva do desenvolvimento do controle postural, foi possível de ser realizada
efetivamente por estar, a criança, num ambiente lúdico, com brinquedos familiares.
REFERÊNCIAS
ANDERSON, J.; HINOJOSA, J.; STRAUCH, C. Integrating play in neurodevelopmental
treatment. In: The American Journal of Occupational Therapy. v. 41 n. 7. jul, 1987.
ANDRADE, J.M. Paralisias cerebrais. 1999. Disponível em: .
Acesso em: 23 abril 2006.
BELTRAME, T. S.; TREMEA, V. S.; CEOLIN, C. R. Z. A dança e o portador da síndrome
de Down. Cinergis, Santa Cruz, v. 4, n. 1, p. 39-53, jan./jun. 2003.
BENATTI, A. M.; OLIVEIRA, M. C. S.; CAMPOS, M. T. G. R.; ZANGIROLAMI, T. R.
Síndrome de Down: estimulação precoce: 0 a 6 meses. Centro de informação e Pesquisa da
Síndrome de Down. São Paulo, 1990.
_________ . Síndrome de Down: estimulação precoce: 6 a 12 meses. Centro de informação

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Coréia do Norte

NOVA YORK- O bombástico regime stalinista norte-coreano sempre realiza testes. O regime priva seu povo de comida, mas investe nos seus testes com foguetes (já tem as bombas nucleares), enquanto testa a capacidade de reação do mundo às suas provocações. O lançamento do foguete no domingo - que o regime comunista alega ter sido para carregar um satélite de comunicação - pode ter fracassado, mas o fundamental é que os norte-coreanos mantêm seus esforços para construir um míssil balístico intercontinental, apesar das insatisfações intercontinentais, para transportar uma ogiva nuclear que teoricamente poderia alcançar o Alasca.





Existe a demonstração questionável de capacidade tecnológica, mas também a inquestionável demonstração política para complicar negociações multilaterais. Este novo teste é também uma arma de propaganda para mostrar que o regime está intacto enquanto o ditador Kim Jong-il se recupera de um derrame sofrido no ano passado. Na próxima quarta-feira, o Parlamento fantoche deverá ratificar Kim no cargo de chefe de defesa nacional, seu único cargo formal.

Este é um dos primeiros grandes testes diplomáticos para o governo Obama, já as voltas com o desafio nuclear iraniano. O padrão norte-coreano é provocar com testes tecnológicos e nucleares para então extorquir mais assistência dos EUA, Japão e Coreia do Sul. O drama é que, enquanto faz este jogo mafioso, progride na sua capacidade técnica (o que também está ocorrendo no processo de enriquecimento de urânio iraniano). Embora seja um dos paises mais miséraveis e isolados do mundo, a Coreia do Norte aprimorou sua habilidade técnica desde que adquiriu os primeiros mísseis do Egito há 30 anos. Os ganhos tecnológicos são obtidos às custas da imposição de sacrifícios genocidas de sua população faminta.

A desolação mundial com o regime quase pária é fácil. O drama é o que fazer. A inevitável reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas no domingo terminou em impasse. De novo, China e Rússia resistem a sanções econômicas mais duras. Para Obama, é a linha sinuosa de não permitir que os norte-coreanos mais uma vez atuem sem maiores cerimônias ao mesmo tempo em que deixe espaço para que o regime stalinista retorne às negociações multilaterais sobre desarmamento nuclear.

Tudo indica que é o jogo mafioso de sempre: os norte-coreanos querem negociar enquanto faturam um triunfo propagandístico dentro de casa e criam fissuras lá fora (em particular entre americanos e chineses). O regime de Kim Jong-il precisa allimentar seu povo. Para tanto, deverá retornar à mesa de negociações para achacar comida e outros tipos de assistência, vitais para sua sobrevivência.

É um jogo humilhante, desgastante e perigoso para o mundo. Nesta crise não existem boas soluções.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Lula e a gafe


Ao denunciar a “gente branca, de olhos azuis” como responsável pela catástrofe financeira global, o presidente Lula perpetrou um conjunto de asneiras padrão-Bush. Descomunal.

A descortesia com o visitante, o premiê britânico Gordon Brown - escocês de nascimento, pele clara, olhos claros - é uma delas. O reacionarismo é outra. George Brown, à esquerda do novo PT, tem sido um ostensivo herdeiro da tradição social-democrata britânica, cobrador rigoroso das falhas do sistema financeiro britânico, defensor de soluções intervencionistas em favor da poupança popular. Como anfitrião e candidato a líder mundial, Lula deveria conhecer alguns dados que, aliás, qualquer leitor regular de jornais está farto de saber.

O dislate mais grave está no teor preconceituoso e racista da tirada presidencial. Estimular o ressentimento entre raças também é racismo, mesmo quando a favor das minorias. Além de redondamente enganado (há pelo menos dois negros na lista dos “grandes culpados” da crise americana), Lula mostra que embarcou na demagogia eleitoreira de algumas lideranças latino-americanas.

Ao invés de diferençar-se de Hugo Chávez, o presidente da República adota o mesmo simplismo e, sobretudo, o mesmo esquema de rancor. Cercado por sofisticados intelectuais e acadêmicos, amparado no seu currículo progressista e/ou na sua imbatível intuição, o presidente da república brasileira não tem o direito de ignorar o que se passou na Europa nos anos 20 e 30 nem as sangrentas consequências da demagogia dos bodes expiatórios.

Aqueles que buscaram possíveis semelhanças entre as consequências do crash de 1929 e os efeitos da catástrofe iniciada em 2008 sabem que as aproximações políticas seriam inevitáveis caso aparecessem lideranças irresponsáveis para açular as multidões em busca de culpados. 

Benito Mussolini em 1922 brandia um patriotismo socialista, queria uma Itália cesarista, dona do Mediterrâneo. Onze anos depois, o nacional-socialismo de Adolf Hitler exibiu o seu caráter visceralmente racista: os judeus eram culpados pelo bolchevismo, pela cultura degenerada, pelo empobrecimento da Alemanha, pelos sofrimentos dos arianos, esta mesma gente “de pele branca e olhos azuis” que Lula agora apresenta como responsável pelos males da humanidade.

O presidente imagina que sabe tudo e graças a isso adota uma postura arrogante, certo de que sua popularidade funcionará indefinidamente como antídoto para o besteirol político.

Está brincando com fogo. Esquece que colocou o país prematuramente  num palanque eleitoral e que nestas circunstâncias tudo é comício, tudo é entrevero, tudo é explosivo. Em época de boom econômico o vale tudo pode dar certo, a prosperidade perdoa impertinências e impropriedades. Diante do abismo convém acautelar-se.

A imagem de bonomia, indispensável para a atuação internacional do presidente Lula, é simplesmente incompatível com a beligerância rústica para a qual apela periodicamente. A maior prejudicada é, paradoxalmente, aquela que pretende entronizar como sucessora. A ministra Dilma Roussef pode exibir algumas características dos tecnocratas, mas nelas não se inclui  a retórica caudilhista. Seus assessores pretendem torná-la mais “carismática”, mas o seu forte é operacional. E quanto mais vociferante for o desempenho do atual presidente mais distante ficará daquela que escolheu como herdeira.

Gafe irrelevante, dir-se-á em favor de Lula. O grau de irrelevância das gafes depende do seu volume e frequência. Depende, sobretudo, de fatores imprevisíveis, imponderáveis, que escapam ao voluntarismo dos marqueteiros.

Todos os grandes líderes políticos foram acusados, em algum momento, de demagogia. Faz parte do jogo. Porém, nem todos os demagogos são capazes de incendiar um país. Só os conhecemos a posteriori.

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segunda-feira, 23 de março de 2009

Zé Telles

desgraças, safadezas e maracutaias em geral, vou contar uma história hoje para mostrar como no Brasil ainda convivem os habitantes de dois países distintos sob o mesmo teto.

Zé Telles, 64 anos, lavrador aposentado , viúvo, pai de cinco filhos, um bando de netos e uma bisneta, é um desses milhões de brasileiros que não estão na mídia e vivem distantes das notícias de Brasília.

Vivem em outro mundo, nos interiores do Brasilzão velho de guerra, onde os jornais não chegam, com seus próprios valores, preocupações, sonhos, que nada têm a ver com os assuntos que costumamos tratar neste Balaio.

Zé Telles vive até hoje na roça, no mesmo lugar onde nasceu, às margens do rio Bonito, entre Porangaba e Bofete, a 160 quilômetros de São Paulo. Só sai de lá uma vez por ano para pegar o ônibus dos romeiros que vão a Aparecida rezar pela padroeira.

Seu Zé trabalha comigo há 30 anos, desde que comprei o Sítio Ferino em Porangaba. Pegou a terra nua, um deserto na época sem água e sem luz, e foi mudando a paisagem com as próprias mãos. Plantou milhares de árvores, criou bosques e animais, tinha um orgulho danado da sua obra.

Embora franzino, frágil mesmo, nenhum serviço ou contratempo na vida era capaz de derrubá-lo. De sol a sol, lá estava ele para cima e para baixo, tocando o gadinho, roçando, dando comida para a criação, cuidando dos seus afazeres.

Na semana passada, Zé Telles entregou os pontos. Há dias sem comer e sem dormir, sem conseguir trabalhar, desorientado, pela primeira vez na vida foi parar num hospital.

Diagnóstico: depressão profunda causada por um abalo moral que agrediu seus valores, segundo a neurologista, doutora Filomena, que cuidou muito bem dele no hospital público de Conchas, uma cidade vizinha.

Cerca de um mes atrás, ele começou a perceber que algumas coisas estavam sumindo do sítio, como uma velha seringa de vacinar o gado, um aparelho de rádio da minha filha caçula, essas coisas tão pequenas diante do que a gente lê todos os dias nos jornais.

O pior para ele foi descobrir quem era o autor destes furtos. Lourival, o caçula de Zé, que trabalha com ele, pegou em flagrante dentro da casa do caseiro o filho de um vizinho, adolescente muito estimado pela família.

Para ele, foi como se tivesse levado uma punhalada pelas costas porque aquele menino foi criado junto com seus filhos _ simplesmente, não se conformava, não conseguia entender o que aconteceu. Logo ele?

As relações de trabalho, vizinhança e compadrio, baseadas na lealdade e na solidariedade, são sagradas nestes sítios em que a palavra ainda vale mais do que os contratos, uma paisagem humana magistralmente descrita por mestre Antonio Cândido em seu clássico “Os Parceiros do Rio Bonito”, escrito há mais de meio século.

Tiraram o chão sob os pés onde ele pisou a vida toda e Zé Telles entrou em pânico. Achou que era o culpado pelo prejuízo, por não ter cuidado direito do sítio, começou a ter pesadelos de que seria mandado embora, sentia-se humilhado por não ter mais fôrças para seguir sua rotina de trabalho.

Ao encontrá-lo no sábado, na casa do filho, que também é nosso vizinho, só fazia chorar e balançar a cabeça. Ficava olhando para mim como quem espera uma explicação para o que estava acontecendo com ele. Os remédios de tarja preta, que nunca havia tomado na vida, o deixaram prostrado.

Zé Telles sempre foi um homem daqueles que se pode chamar de honesto, direito, probo, lhano, como se dizia antigamente, desses a quem você pode confiar a carteira ou os filhos para tomar conta.

Não estava preparado para os novos tempos e outros valores que estão chegando junto com o “progresso” a este Brasil real ainda habitado por muitos brasileiros como ele, cidadãos que ficam doentes quando vêem as coisas erradas.

domingo, 15 de março de 2009

Fim do mundo




Por mais que o mundo procure, parece que a solução mágica que todos esperavam para a tal crise financeira não surge de canto algum.
Alguns jornalistas procuram garimpar no sub-texto da fala e promessas dos políticos alguma dica de prazo ou data para o momento da redenção.

Sairemos da crise em 2010? Ou 2012? Mas o calendário dos Maias acaba em 2012, segundo me contaram. Então, será o final do mundo? De qual dos mundos? Do mundo como um todo? Da esfera azul cheia de água, terra e gente ou do mundo celestial, macrocosmo povoado por energias que nem de longe conhecemos ainda? Ou será que é o fim do mundo em que vivemos até hoje... Este mundo onde o modelo econômico estava baseado em provocar endividamento para movimentar as massas? Ou será que o fim do mundo virá abalar as relações da forma como estavam estruturadas onde a hierarquia se fazia consoante o valor da conta bancária de cada membro participante da mesma?
De que final de mundo estão todos comentando?

Vamos por partes para ver se conseguimos chegar a algum entendimento.
Pensando sobre o planeta Terra, seus recursos, seus movimentos e equilíbrio, já chegamos ao fim do mundo há algum tempo. Tem ouvido falar sobre o degelo que vai lançando milhões de litros de água nos oceanos? Água esta que não vai sair voando pelo espaço sideral. Terá que se acomodar roubando espaço onde antes era solo, fértil ou não, área onde populações construíram suas casas e seus campos.
Tem lido ou visto o desmatamento das florestas, onde o destaque de campeã parece ficar com nossa Amazônia?

Bem, as raízes das árvores destas florestas servem, entre outras coisas, para frear a força das águas que vem do alto. As copas ajudam na formação do oxigênio, na moradia dos pássaros, na sustentação dos frutos que alimentam também estes animais e assim por diante.
Pensou no impacto que a devastação destas áreas causa na outra ponta do planeta? (Se puder assista o filme "Uma Verdade Inconveniente" de Al Gore, para aumentar sua consciência a respeito do tema).
Algumas imagens desta devastação não deixam dúvida que o fim do mundo já está lá.
Colchões, sofás, pneus, embalagens, descem os leitos dos rios jogados pelas nossas mãos, afundando numa certa altura, entupindo o curso das águas, deformando o desenho do sulco, atravancando a passagem da vida.

Em São Paulo, durante o Carnaval, um lago secou em uma hora revelando seu fundo enlameado, onde carrinhos de feira, sapatos, restos de tudo que se pode imaginar disputavam espaço com peixes agonizantes, cisnes atolados, lágrimas dos frequentadores aturdidos pelo acontecido.
Apocalipse aqui e agora, em plena capital de um estado!

Frente a tudo isso, nosso mundo interno rui também. Vamos perdendo a fé, a vontade de mudar, a determinação de pôr um basta e reverter.
É preciso imediatamente iniciar uma marcha internacional de educação, de saneamento, de seriedade, responsabilidade, moral.
Todos precisamos nos unir para limpar o Planeta. Começando pelo Planeta Mente.
É neste campo que tudo começa. Nossas ações são projeções do que temos em nosso hard disc pessoal e coletivo.

Temos que parar de assistir e compartilhar tanto lixo.
Temos que ter forças para sair do sofá e desligar a TV, mudar o canal, deixar de ver e ouvir tanta porcaria, tanta falta de cultura e desinformação. Temos que parar de dar audiência para o entorpecimento.

A solução não vem da passividade, do conformismo, do "deixa que o Universo resolve". Sim, o Universo resolve, mas talvez isso possa custar a casa que construímos, os filhos que geramos, a vida que tanto queremos preservar.
Minha proposta é que a gente se una ao Universo e numa só linguagem e expressão possamos contribuir para que o início de um novo mundo nos traga orgulho de pertencermos à raça humana

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domingo, 8 de março de 2009

Ditadura

Charge de Latuff em protesto ao trocadilho imbecil cometido pela Folha de S. Paulo.No dia 17 de fevereiro, o jornal Folha de S. Paulo cunhou o termo "ditabranda" para se referir ao regime militar brasileiro que ceifou a democracia no Brasil de 1964 a 1985. Definir como "ditabranda" uma época na qual cidadãos como Rubens Paiva, Antônio Henrique Pereira Neto, Stuart e Zuzu Angel, Nilda e Esmeraldina Cunha, Vladimir Herzog e outras centenas de pessoas foram barbaramente perseguidos, torturados e assassinados, é um insulto à memória deste país. E um desastre para a credibilidade de uma empresa jornalística cujo maior compromisso deveria ser com a Verdade.

A charge que ilustra este post, impactante paráfrase visual criada por Carlos Latuff, já foi divulgada por blogs como O Biscoito Fino e a Massa, Maria Frô e O Escriba, mas precisa ser mais divulgada. Mas creio que a questão principal aqui não é de, pela enésima vez, fomentar as repetitivas brigas entre "direitistas" ou "esquerdistas", que transformam qualquer discussão política em rixa de torcidas organizadas de futebol. O que gostaria de ressaltar é o fato de que um veículo jornalístico, cuja principal matéria-prima é a palavra, não poderia jamais relativizar fatos históricos e fartamente documentados como todos os crimes cometidos pela ditadura brasileira, banalizando tantas mortes e torturas com um trocadilho estúpido e inconsequente.
* * * * *

P.S. 1: Links recomendados: A "ditabranda" da Folha (Igor Ribeiro), De caboca@sontag.org para gaspari@fsp.ditabranda.br (Hipopótamo Zeno), Quem foi Vladimir Herzog (Instituto Vladimir Herzog).

sábado, 7 de março de 2009

Arrogancia


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Retorno às trevas

06/03/2009 - 18:22 - Alberto Dines

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Um dia antes, entre compungida e devota, a quase-candidata Dilma Rousseff leu a Bíblia e participou do show-missa bizantino do Padre Marcelo Rossi. Nesta sexta-feira, no Espírito Santo, o presidente da República deixou o script de lado, esqueceu as conveniências políticas e a estratégia de agradar a todos e fez um veemente protesto contra a excomunhão dos médicos que fizeram o aborto na menina estuprada pelo padrasto. “Neste aspecto, a medicina está mais correta do que a Igreja”, proclamou o presidente.

Neste aspecto e em muitos outros. E não apenas a Igreja católica: as religiões, todas as religiões, estão redondamente enganadas ao imaginar que a humanidade ainda não passou pelo  Renascimento e o Iluminismo e que o processo civilizatório deteve-se no tempo.

Mais piedosa e, sobretudo, mais humana do que o arcebispo de Olinda e o Recife que pronunciou o anátema, a diretora do centro médico onde se processou o aborto, declarou: “Graças a Deus estou no rol dos excomungados.”  “Graças a Jesus Cristo sou ateu” escreveu o filósofo e político italiano, Gianni Vattimo,  no diário espanhol “El País” (domingo, 01/03, p. 25).

Além de cometer o pecado da arrogância e da soberba o  arcebispo  d. José Cardoso Sobrinho criou um caso diplomático entre a Santa Sé e o estado brasileiro. A afoiteza da sua manifestação contraria frontalmente a recente Concordata assinada em Roma pelo presidente Lula e o papa Bento XVI. Trata-se de uma clara ingerência nos assuntos internos do país já que na quarta-feira, quando excomungou os médicos e a mãe da menina violentada (que autorizou a intervenção médica), o arcebispo declarou que quando uma lei promulgada pelos legisladores contraria a lei de Deus, essa lei humana não tem qualquer valor. O sacerdote insubordina-se contra as leis que deveria respeitar na condição de representante de um estado estrangeiro e promove abertamente a subversão da ordem no país que lhe oferece proteção e liberdade.

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Popozão na Sapucai


Carnaval sem cobertura trash não tem graça – e a Rede TV! está aí para alegrar as noites de quem não aguenta ver desfile de escola de samba pela televisão. “Bastidores do Carnaval 2009”, comandado por Nelson Rubens, cumpre com honra e mérito o papel de atração lixo das noites de festa. Uma diversão só. Alguns flashes:
A repórter aproxima-se de uma passista da Portela na concentração. A câmera percorre o corpo da mulata, com aquela sutileza típica, e detem-se onde interessa. A repórter, então, pede: “Mostra o seu pandeiro, Alice”. E a passista se vira, rebolando e mostrando o seu “pandeiro”.
Longa entrevista com Myriam Martin, falando do seu relacionamento com Jayder – “foram três meses, mas pareceram três anos”. Quem é Myriam Martin? Recorro ao Google – é a Rosinha de “Zorra Total”. “Jayder é muito querido”, “Jayder é um grande incentivador cultural”… Mas quem é Jayder? Volto ao Google. Trata-se de Jayder Soares, presidente de honra da Grande Rio – patrono de várias estrelas globais.
“Olha que popozão tem essa menina!!!”, exclama a repórter, na concentração. “O segredo desse popozão é comer muita gordura”, explica a passista. “Gente, dá licença”, avisa a repórter, antes de enfiar o dedo no “popozão”. “Gente, é durinho!!!”, constata.
Corta para uma entrevista com Valeska, integrante da Gaiola das Popozudas – não me peça para ir ao Google buscar explicação para isso, por favor. Valeska é do funk, mas diz que se deu bem no samba, na avenida. “Fiz tremidinha no bumbum”, explica. E a repórter pede para ela mostrar como se faz isso – o que Valeska faz com prazer.
Nelson Rubens, com seu “ok, ok, ok”, lidera a equipe da Rede TV, que traz também  uma repórter chamada Tatiana Apocalipse, um entrevistador gago, David Brazil, e uma drag queen, Leo Áquila. O patrocínio do programa é de uma marca de camisinha chamada Gozzi, mas o melhor é a incrível publicidade do digestivo Eparema, no qual três atores aparecem dançando, fantasiados de pedaço de pizza, coxinha e cachorro quente em tamanho natural.

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