Haja velinha

A ultima linha do Citroen 2cv foi encerrada em Portugal,em 1990,após quase 4 milhões de unidades.O médico Pedro Paulo Mariani viveu na França e se apaixonou pelo 2cv,o compacto apresentado no Salão de Pris de 1948.Hoje com 37 anos,ele é um dos poucos brasileiros que têm um desses carrinhos na garagem.E quer leva-lo para longe daqui.Mariani e a mulher,Juliana Messemberg,foram convidados para um rali que vai comemorar os 60 anos do modelo,em outubro.O trajeto é quase o mesmo do Rali Dakar,cancelado esse ano após ameaças de ataques terrorista.

"Quando eu soube,procurei a organização,mas disseram que a prova está mantida",afirma Mariani.O principal obstáculo do casal,é financeiro.Eles estimam o custo da aventura em 20000 euros(cerca de 51000 .reais)

Scottsdale é o lance

Apreciadores de grandes carros americanos costumam abrir espaço na garagem no começo do ano.É nessa época que a casa Barret-Jackson promove o que muitos consideram o maior leilçao de automóveis do mundo.Se não tem o mesmo charme de Pebble Beach,na Califórnia,o evento realizado em Scottsdale (Arizona)se destaca pela opulência.A 37 edição recebeu 280000 visitantes,que viram a venda de 1163 veiculos.A titulo de comparação,a população da cidade,sede da Barret Jacson,não chega a 250000 habitantes.

Num evento assim,os donos da casa fizeram a festa.Não faltaram carrões GM,Ford ou Crysler,embora um ou outro Mercedes Benz e algumas Ferrari também tenham dado as caras.Tanto que,dos tres modelos que exigiram mais de 1 milhão de dólares de seus compredores,figurou um Dusemberg de 80 anos.Entre os dez mais caros,estão tres Shelby:um GT 500 1969,de 675000 dólares,um Cobra 1967,de 625000 dólares,e um GT KR 2008,por 500 000 dólares.O campeão foi o único Corvette produzido com carroçeria da Pininfarina.O 13 colocado tem nome e sobrenome:"General Lee",um Dodge Charger 1969,usado na série de tv Os Gatões.

Em busca do tempo perdido

Bob Nardelli tinha 21 anos quando a dodge lançou o Challenger,em 1970.Aos 59,o presidente da Crysler não escondeu a nostalgia ao apresentar a reedição do pony-car,sem perder o foco nos negócios.Para Nardelli,o Challenger do século 21 é do que a marca precisa para recuperar antigos clientes e atrair novos compradores."Ele traz de volta o espirito daqueles dias dos anos 60 e 70.Ao mesmo tempo,toda uma geração que ouviu falar de Woodstock e desse carro que tem agora a chance de esperimentá-lo",disse ao apresentar o cupê no Salão de Chicago,no mes passado.

Para sorte da Crysler - que não anda muito bem das pernas e fechou janeiro wendendo 12% a menos que no mesmo mes de 2007,o Challenger original não teve tanto sucesso comercial quanto outros pony-cars por ter nascido tarde demais.Desta vez,ele chega antes da nova geração do Chevrolet Camaro,previsto para esse ano e da reestilização do Mustang,programada para 2010.O carro despertou paixões por seu desempenho e estilo,e tudo isso está de volta para alegria dos fãs.

Completa com chocolate!

Uma dupla de aventureiros ingleses acaba de concluir uma viagem um tanto inusitada entre Londres e Timbuktu,no Mali,Andy Pag e John Grismshaw percorreram 8500 quilômetros a bordo de um caminhão Ford Iveco Cargo,levando na carroceria dois Tyota Land Cruiser 4x4.Não bastasse o fato de terem sido recuperados em ferros velhos,os veiculos utilizados no decorrer da viagem são movidos a biodiesel feito de chocolate,que a principio seria descartado por fábricas de doces.Para produzir os 1500 litros de combustivel utilizados na aventura,foi utilizado o equivalente a 80000 barras de chocolate."Não somos ambientalistas.Só queriamos fazer uma viagem que não tivesse impacto no meio ambiente",diz Pag.Para o próximo ano,,ele está planejando uma nova aventura:quer voar da Inglaterra à China abordo de um parapente motorizado,usando combustivel feito a partir do lixo.

Reinaldofb15’s Weblog

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Noticias sobre automóveis

A mais famosa avenida da França não é um paraiso para os motoristas:os engarrafamentos são constantes e contornar o Arco do Triunfo,um encontro de doze vias,é uma aventura.Mas a Champs-Elysées tem seu encanto para os apaixonados por automóveis - quando estão à pé,que fique claro.As marcas da casa Citroen,Peugeot e Renault,além da alemã Mercedes-Benz e da japonesa Toyota,estão lá,ao lado das principais grifes do mundo.Por isso mesmo eles também ganharam um banho de loja e oferecem atrações que vão além dos carros e agradam a homens,mulheres e crianças.Ah,se todas as concessionárias fossem assim..

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Chevrolet 1951

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Paixão por carros,como time de futebol,muitas vezes passa de pai para filho.Não foi diferente com o venezuelano Alberto Moreau,56 anos,há tres no Brasil.Ele herdou o fascínio por automóveis e o gosto por catálogos de divulgação."Comecei aos 9 anos,com um Buick 1957.Quando vi,tinha uma pilha deles",diz.

Hoje,a "pillha"passa dos 40000 exemplares - 3000 no Brasil e 39000 na Venezuela,em uma sala climatizada.Aqui o robby é inusitado,mas a prática é comum lá fora - pelo e-mail anew@hotmail.com,Moreau tem contato com centenas de colecionadores americanos.

Na coleção estão desde modelos recentes até classicos.Ele está de olho,por exemplo,no catálago dc um Cadillac 1959,avaliado em 600 dólares.Uma das táticas para aumentar a coleção,hoje facilitada pela internet,é pedir diretamente às montadoras."Eu enviava carta para as empresas e recebia resposta de 40% delas",diz Moreau.Se a maioria ignorava o pedido,outras exageravam."Cheguei a ganhar um kit da Hummer com mochila e tudo."

Foi também por carta uma das histórias marcantes da coleção.Em 1999,ele pediu à Chevrolet o catálago do Corvette.A carta estava no correio da Venezuela quando um deslizamento deixou 60000 mortos.Cinco meses depois,Moreau recebeu um envelope amarrotado.Era o catálogo."Limpei e guardei como recordação.Depois pedi e recebi outro catálogo."