iPOD e assaltos

Um assalto, e lá se vai o iPod. E agora?




E agora, um outro iPod mais barato, para diminuir as chances de assalto. O que fazer, se você mora numa cidade violenta como São Paulo?

Corri durante cinco anos duas vezes ou três por semana na Praça Vinícius de Moraes, no Morumbi, em São Paulo. Dois atrás anos, comprei um apartamento a três quarteirões de lá, para poder ir à pé, mais vezes ainda. Sempre achei o lugar um oásis de tranqüilidade numa cidade insegura como São Paulo. Levei para lá sucessivas gerações de MP3 players, desde o primeiro Nomad da Creative, um trambolhão maior que um maço de cigarros. Nunca levei o menor susto por ali.

Hoje de manhã, mudei de idéia sobre o oásis, sob a mira de uma arma de alguém que queria levar meu iPod Nano. O earphone branquinho pode ter dado a impressão que eu carregava, por baixo da camiseta, um iPod mais caro, desses que custam mais de 1.000 reais. Agora, depois de pensar se prefiro ir para a praça sem MP3 player, para evitar um novo assalto, ou um iPod baratinho, um Shuffle de 1 GB, de 170 reais, optei pelo Shuffle. Vou colocar do lado de fora da camiseta, para assaltantes em potencial desanimarem numa avaliação de risco/benefício.

E eu que pensava que tanta gente na rua com MP3 player colocado ao ouvido significava que o perigo de sair com os aparelhinhos na rua havia acabado